O Museu do Bardo, na Tunísia, realizou uma reabertura cerimonial neste terça-feira, uma semana após homens armados que reivindicavam aliança com o Estado Islâmico matarem 20 turistas estrangeiros em um ataque com objetivo de destruir a indústria de turismo do país.
Na última quarta-feira, pelo menos duas pessoas abriram fogo contra turistas da Espanha, Japão, Itália e Colômbia, entre outros, enquanto saiam de ônibus no Bardo, em um dos piores ataques no país nos últimos anos.
Tunisianos carregando bandeiras nacionais e placas escritas "Visite a Tunísia" se juntaram atrás de barricadas fora do Bardo nesta terça-feira, onde somente pessoas de cargos altos foram convidadas para uma reabertura simbólica com música tradicional, sob forte segurança.
"Não temos medo, queremos mostrar solidariedade com nosso país, o governo e o povo tunisiano", disse o empresário tunisiano Ali Degez, nas barricadas fora do Museu do Bardo.
A reabertura pública do museu é esperada para este fim de semana.
A Tunísia é vista como modelo de comprometimento político entre políticos seculares e islâmicos, aprovando uma nova constituição progressiva e sediando eleições presidenciais e parlamentares no ano passado.