A emissora americana "NBC" anunciou nesta quinta-feira que repatriará em voos privados sua equipe que está na Monróvia, capital da Libéria, depois de um dos cinegrafistas ter sido contaminado pelo vírus ebola, o quarto americano a ser infectado no país africano.
"Estamos tomando todas as medidas para proteger nossos funcionários e o público em geral. O resto da equipe da Monróvia está sob vigilância e por enquanto não apresenta sintomas. De todo modo, por precaução, os traremos em um voo privado e depois eles ficarão em quarentena por 21 dias", explicou em comunicado a presidente da "NBC" News, Deborah Turness.
A emissora anunciou em uma reportagem online nesta quinta-feira que o cinegrafista freelancer, Ashoka Mukpo, que trabalha na Libéria testou positivo para o vírus ebola e será levado de volta aos Estados Unidos para tratamento.
Acredita-se que o diagnóstico do freelancer, contratado no início desta semana para trabalhar com a editora e doutora Nancy Snyderman, correspondente de assuntos médicos, seja o primeiro caso de um jornalista americano infectado com a doença mortal desde o início do surto atual na África Ocidental.
Esta notícia chegou em um momento de alerta nos Estados Unidos com a doença, depois de ser confirmando na terça-feira o primeiro caso de ebola no país: Thomas Eric Duncan, cidadão liberiano que contraiu a doença na nação africana e agora recebe tratamento em um hospital de Dallas, no Texas.
Com informações da Reuters e EFE.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que "medidas drásticas" devem ser tomadas para conter o surto de ebola na África Ocidental, que já matou cerca de 400 pessoas. É o maior surto em números de casos, número de mortes e em distribuição geográfica. Na foto, uma equipe está próxima ao corpo de uma vítima
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Mais de 600 casos já foram registrados na República da Guiné, onde o surto começou há 4 meses em Guekedou (foto acima). O local já foi um importante posto de troca na região, atraindo comerciantes de diversos países vizinhos.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou que o surto de ebola está fora do controle. O MSF tem cerca de 300 funcionários nacionais e internacionais trabalhando nos países onde o vírus se espalhou. Outros países estão sob alerta. A foto acima mostra um paciente sendo tratado por funcionários da organização.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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O ebola é uma doença viral, cujos sintomas inciais podem incluir febre repentina, forte fraqueza, dores musculares e de garganta, segundo a OMS. E isso é só o início: o próximo passo é vômito, diarreia e, em alguns casos, hemorragia interna e externa.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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O vírus é altamente contagioso,e não tem vacina ou cura, por isso equipes médicas usam roupas especiais para evitar contaminação. Dependendo da força, até 90% dos infectados morrem. Na foto, pacientes esperam resultado de exames de sangue
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Os testes de laboratório irão determinar em questão de horas se as amostras contém ou não o vírus do ebola
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Após exposição ao vírus na área isolada, roupas e botas das equipes de atendimento são desinfetadas com cloro
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Além de cuidar da clínica, a equipe tenta conscientizar as pessoas sobre a doença. No bairro de Touloubengo, colchões são distribuídos a cinco famílias cujas casas foram desinfetadas após a morte de um membro.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Sia Bintou passou mais de 10 dias em tratamento, com poucas esperanças de deixar o local viva, mas sobreviveu. Enquanto não há um tratamento específico para o ebola, a equipe tenta fortalecer os pacientes tratando os sintomas.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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Mas nem todos se salvam. Nessa foto, a família de Finda Marie Kamano, incluindo sua irmã (centro), e outros membros da comunidade, estão presentes em seu funeral próximo a sua casa.
Foto: Sylvain Cherkaoui/Cosmos/MSF
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A sepultura de Finda Marie é marcada com um broto de árvore