Para FHC, Mandela foi figura única e quase um profeta

Mandela morreu em casa nesta quinta-feira, aos 95 anos; ele combatia há meses uma infecção pulmonar

6 dez 2013 - 09h38
(atualizado às 09h42)
FHC e Mandela durante encontro em Pretória, em 26 de novembro de 1996
FHC e Mandela durante encontro em Pretória, em 26 de novembro de 1996
Foto: AFP

Nelson Mandela morreu nesta quinta-feira aos 95 anos. Além de ser o símbolo da luta dos negros sul-africanos contra o apartheid e presidente de seu país, Mandela se tornou um ícone mundial e foi um dos responsáveis pela formação do grupo The Elders, que reúne ex-líderes mundiais e da qual faz parte o ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista ao Terra em setembro de 2012, FHC falou sobre sua relação com o sul-africano e sobre o legado dele para o mundo.

"Eu diria que o Mandela é único pela exemplaridade dele. Uma pessoa que levou 27 anos na cadeia, ao sair, em vez de transbordar de ódio contra os seus opressores, ele propôs a democracia, convivência pacífica, com o reconhecimento das culpas. Isso é uma coisa extraordinária", disse FHC.

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"Não é fácil encontrar outro Nelson Mandela. Ele é um símbolo. Quando Nelson Mandela começa a falar, tudo se transforma, porque ele tem uma aura de grandeza tão grande, que é quase um profeta. E isso não se faz por decreto", afirmou o ex-presidente.

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Fonte: Terra
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