Nigéria: Boko Haram é acusado de matar 19 pessoas em 2 dias

12 abr 2014 - 00h42

O grupo islâmico radical Boko Haram seria responsável pela morte de 19 pessoas, entre elas seis professores, em três ataques cometidos no conflituoso estado de Borno, no nordeste da Nigéria, informaram fontes locais nesta sexta-feira.

Os assassinatos aconteceram entre quinta e sexta, nas localidades de Dikwa e Kala-Balge, e perto da aldeia Dalwa, em Borno, reduto do grupo islâmico. O Boko Harama matou outras oito pessoas na quarta-feira, em Gwaram, no norte do país.

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Em Dikwa, uma das mais antigas cidades do estado, moradores disseram que os rebeldes atacaram um colégio no amanhecer desta quinta, matando seis professores e dois seguranças.

Segundo a mesma fonte consultada pela AFP, o grupo também teria sequestrado um número indeterminado de mulheres. Muitas pessoas conseguiram fugir ao ouvir os primeiros disparos. O senador Ahmed Zanna confirmou a matança para a imprensa, mas não deu detalhes.

Outro grupo de insurgentes lançou um ataque na cidade de Kala-Balge, matando três pessoas e incendiando várias casas, relataram funcionários locais, que pediram para não ser identificados.

Também nesta sexta, outro suposto comando islâmico teria matado a tiros oito viajantes na estrada Maiduguri-Biu, perto da aldeia de Dalwa, segundo uma testemunha.

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Na quarta-feira, dezenas de islâmicos armados atacaram uma delegacia, um tribunal e um banco no norte da Nigéria, matando sete policiais e um civil, disse um policial à AFP.

O ataque foi na cidade de Gwaram, no estado de Jigawa (norte), provocando um tiroteio de várias horas entre os invasores e as forças da ordem, disse o inspetor-geral-adjunto de polícia para a região, Tamari Yabo.

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