O Presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, declarou neste domingo à televisão Itele e à rádio Europe 1 que um terceiro autor do atentado ao Museu Nacional do Bardo está foragido. “Seguramente eles eram três. Dois foram executados, mas há um que permanece foragido”, declarou o presidente.
Na última quarta-feira (18), homens armados mataram 20 turistas estrangeiros e um guarda tunisiano, durante um ataque no Museu Nacional do Bardo. Este foi o primeiro reconhecimento de que havia três atacantes. Os dois atacantes mortos pelas forças de segurança foram identificados como Jabeur Khachnaoui e Yassine Laabidi.
No sábado, Essebsi admitiu falhas de segurança que facilitaram o ataque ao museu. O presidente disse à revista francesa Paris Match que “houve falhas” e que a polícia e as forças de segurança tunisinas “não estavam organizadas o suficiente para garantir a segurança do museu”.
A responsabilidade pelo massacre foi reivindicada pelos jihadistas do Estado Islâmico. O secretário de Estado tunisiano para a Segurança afirmou que os dois autores do atentado mortos receberam treinamento militar na Líbia.
O ataque ao Museu Nacional do Bardo foi o mais grave contra estrangeiros na Tunísia desde o atentado suicida contra uma sinagoga em Djerba, em 2002. Na ocasião, 14 alemães e dois franceses foram mortos, além de cinco tunisinos. O ataque foi reivindicado pela al Qaida.