O Itamaraty informou na tarde desta quinta-feira (26) que está prestando apoio nas providências necessárias para viabilizar o traslado do corpo do brasileiro Adélcio Cândido, encontrado morto em Luanda, capital de Angola, onde residia havia oito anos. Professor universitário de Artes Cênicas e ator, ele foi encontrado já sem vida, nesta quarta-feira (25) nas dependências do condomínio onde morava.
Nas redes sociais, amigos da vítima levantam suspeitas de que ele tenha sido assassinado.
"A dor e a saudade são intensas, mas a minha indignação diante de um quadro tão brutal de violência não me deixa esquecer que nossa luta por uma sociedade justa e fraterna se faz urgente", escreveu uma prima da vítima em perfil no Facebook.
Sem compartilhar detalhes sobre o caso, o Itamaraty, em nota, comunicou que a Embaixada do Brasil no país africano tem mantido contato constante com os familiares da vítima, auxiliando-os na emissão de documentos exigidos para a liberação do corpo e nos demais procedimentos cabíveis.
"A Embaixada mantém contato com as autoridades policiais angolanas, que investigam as circunstâncias do ocorrido", acrescentou no informe.
Segundo o secretário da Superintendência de Assuntos Internacionais de Goiás, Armando Melo, o Estado vai pagar o serviço de traslado e tem trabalhado em conjunto com o governo federal para que o corpo da vítima seja trazido de volta ao Brasil o mais rápido possível.
"A mãe do falecido não tem condições de arcar com os custos", disse Melo, por telefone, à Agência Brasil. "Não temos como falar em previsão (de data para a transferência do corpo). Em casos semelhantes que já acompanhamos, com todos os trâmites burocráticos do país e os processos administrativos de Goiás, o prazo médio é de duas semanas."
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