Quênia: terroristas dizem que 137 reféns morreram em ataque a shopping

Milícia somali Al-Shabab acusou o governo de usar armas químicas para recuperar o controle do shopping Westgate

25 set 2013 - 07h22
(atualizado às 08h01)

A milícia radical islâmica Al-Shabab afirmou nesta quarta-feira que 137 reféns morreram durante o ataque do grupo ao shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia. A organização terroristas também acusou o governo de utilizar armas químicas na operação para recuperar o controle do centro comercial. 

"Após fracassar ao vencer os mujahedins (guerrilheiros) dentro do centro comercial, o governo queniano espalhou gases químicos para finalizar o assédio", informaram os fundamentalistas por meio de sua conta no Twitter. A milícia Al-Shabab responsabiliza o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, e seu governo pelo ocorrido em Westgate e pelas 137 vidas perdidas na ação.

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Os radicais islâmicos argumentaram que no cerco ao shopping o governo do Quênia "enterrou todas as provas e os reféns sob os escombros". A milícia acusou as forças de segurança quenianas de lançarem projéteis com armas químicas dentro do centro comercial, o que teria provocada a morte de todos os reféns.

  
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