O Parlamento da Serra Leoa transformou em crime, sujeito a pena de dois anos de prisão, esconder vítimas de ebola, em uma tentativa de parar a propagação do vírus mortal, disse neste sábado o ministro da Justiça do país africano.
"A alteração é necessária neste momento, tendo em vista que, quando o decreto de 1960 foi redigido e aprovado em lei, uma doença como o ebola não existia", disse o ministro da Justiça Frank Kargbo à Reuters.
A Costa do Marfim fechou suas fronteiras terrestres com os países vizinhos do oeste africano afetados pelo vírus ebola Guiné e Libéria, na tentativa de prevenir a propagação do vírus no seu território, segundo o governo. Senegal e África do Sul tomaram medidas similares na última quinta-feira.
O número de mortos pelo vírus chegou a 1.427 e o de casos a 2.615, na Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.