Serra Leoa torna crime esconder vítimas do vírus ebola

Punição pode chegar até 2 anos de prisão

23 ago 2014 - 14h25
(atualizado às 15h24)
<p>Um agente de saúde do Médicos Sem Fronteiras alimenta uma vítima do ebola em um centro de tratamento de Serra Leoa</p>
Um agente de saúde do Médicos Sem Fronteiras alimenta uma vítima do ebola em um centro de tratamento de Serra Leoa
Foto: Dunlop/UNICEF / Reuters

O Parlamento da Serra Leoa transformou em crime, sujeito a pena de dois anos de prisão, esconder vítimas de ebola, em uma tentativa de parar a propagação do vírus mortal, disse neste sábado o ministro da Justiça do país africano.

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"A alteração é necessária neste momento, tendo em vista que, quando o decreto de 1960 foi redigido e aprovado em lei, uma doença como o ebola não existia", disse o ministro da Justiça Frank Kargbo à Reuters.

A Costa do Marfim fechou suas fronteiras terrestres com os países vizinhos do oeste africano afetados pelo vírus ebola Guiné e Libéria, na tentativa de prevenir a propagação do vírus no seu território, segundo o governo. Senegal e África do Sul tomaram medidas similares na última quinta-feira.

O número de mortos pelo vírus chegou a 1.427 e o de casos a 2.615, na Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.

Foto: Arte Terra

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