Governo anuncia envio do Exército às principais cidades do país e reabertura do Museu do Bardo na próxima semana. Autoridades da Tunísia anunciaram nesta quinta-feira a prisão de nove suspeitos de envolvimento no atentado terrorista ao Museu Nacional do Bardo, na capital do país, que causou a morte de 23 pessoas, incluindo 18 turistas estrangeiros, deixando dezenas de feridos.
"As forças de segurança prenderam quatro pessoas diretamente ligadas à operação (terrorista) e outros cinco suspeitos de terem ligações com a célula", afirmou o gabinete da presidência através de nota. O presidente Beji Caid Essebsi jurou combater "sem misericórdia" os extremistas.
O gabinete do presidente também informou que, após uma reunião com as Forças Armadas do país, ficou decidido que o exército será enviado para as principais cidades tunisianas, no intuito de manter a segurança.
Entre os mortos havia cerca de 20 estrangeiros, provenientes do Japão, Espanha, Colômbia, Austrália, Bélgica, França, Polônia, Itália e Reino Unido.
O ministro da Saúde afirmou que um policial foi morto durante o ataque, mas não mencionou uma segunda vítima tunisiana, como havia sido reportado pelas autoridades. Até o momento, nenhuma organização terrorista reivindicou a autoria do atentado.
Em uma atitude desafiadora, o governo anunciou que o Museu Nacional do Bardo será reaberto na próxima semana.