Argentina abre processo contra petrolíferas nas Malvinas

Argentina diz que usará o direito internacional e nacional para prosseguir com o caso

17 abr 2015 - 07h35
(atualizado às 08h50)
<p>Malvinas foi motivo de guerra entre Argentina e Grã-Bretanha</p>
Malvinas foi motivo de guerra entre Argentina e Grã-Bretanha
Foto: Enrique Marcarian / Reuters

A Argentina iniciou um processo judicial contra cinco empresas, sendo três britânicas, que exploram petróleo e gás nas ilhas Malvinas, elevando as tensões em uma disputa diplomática sobre a soberania das ilhas.

O ministro da Argentina para as Malvinas, conhecidas como Falklands na Grã-Bretanha, anunciou o início da ação judicial em Londres nesta sexta-feira, dizendo que um juiz em Rio Grande, na Argentina, concordou em assumir o caso.

Publicidade

Siga Terra Notícias no Twitter

As principais empresas envolvidas na exploração de petróleo nas Malvinas são Premier Oil, Noble Energy, Falkland Oil and Gas, Rockhopper e Edison International.

Daniel Filmus disse em entrevista coletiva na residência do embaixador argentino em Londres que seu país estava determinado a usar o direito internacional e nacional para prosseguir com o caso. Ele disse que o processo foi interposto contra três empresas listadas na Grã-Bratenha e duas empresas listadas nos Estados Unidos.

No início do mês, as empresas Premier Oil e Falkland Oil and Gas iniciaram suas campanhas de perfuração de 2015, ao anunciarem que tinham encontrado petróleo e gás no primeiro poço em um programa de nove meses.

Publicidade

Em resposta, a Argentina disse que iria iniciar processos judiciais contra as empresas de energia, levando os dois países a convocarem os embaixadores um do outro para cobrar explicações.

Esse é o mais recente incidente diplomático entre Grã-Bretanha e Argentina, que travaram uma breve guerra sobre as ilhas Malvinas em 1982, vencida pelos britânicos. A guerra matou mais de 600 argentinos e 255 soldados britânicos.

Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações