A greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), liderada por Hugo Moyano, da Argentina começou cedo nesta quinta-feira.
Os protestos começaram à meia-noite com adesão dos sindicatos de transporte, que fizeram a paralisia total dos ônibus e do metrô, adesão parcial de trens (alguns motoristas são membros de sindicato ligado ao governo Kirchner) e de aviões (não haverá voos domésticos). A paralisação dos serviços de transporte é a principal preocupação dos cidadãos argentinos.
Today nationwide strike in Argentina: no domestic flights and some international also cancel. Services affected here
http://t.co/s6MHUPRWGj
— Constanza Moya (@conimoya)
April 10, 2014
Por volta das 7h da manhã, na rodovia Pan-Americana, um grupo de militantes de esquerda gritava palavras de ordem e houve tensão entre manifestantes e a polícia no local.
Às 7h40 o tumulto foi geral e a polícia usou balas de borracha para conter protestos, o que foi respondido com pedras. Segundo informações, algumas pessoas foram presas e levadas à delegacia. Participaram desta manifestação militantes do “Partido Obrero” e do “PTS”.
Os manifestantes fazem reclamações, entre outras coisas, sobre a inflação, a perda de poder de compra dos salários no país; reembolso do imposto sobre planos de saúde; melhoria urgente na aposentadoria e os problemas de tráfico de drogas e insegurança vivida pelos cidadãos no país.
A greve é impulsionada por sindicatos principais de Moyano, Luis Barrionuevo (setor gastronômico e hotel) e Pablo Micheli, antikirchnerista (setor de Trabalhadores Argentinos -CTA) .
Com informações do Terra Argentina, Clarín e Cablevisíon.