As cinzas do vulcão Calbuco, em erupção no Chile, já foram vistas na manhã de hoje (25) no litoral de Santa Catarina e também na região do Vale do Itajaí (RS). Na sexta-feira (24), os moradores de Porto Alegre e Santa Maria já haviam relatado que viram cinzas no céu do Rio Grande do Sul.
As companhias aéreas TAM e Gol informaram que nenhum voo foi cancelado devido às cinzas que estão vindo para o país. No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, até as 10h apenas um voo havia sido cancelado. De acordo com a Infraero, o cancelamento não teve nenhuma relação com a erupção do vulcão.
O Calbuco, que entrou em erupção na quarta-feira, obrigou as autoridades chilenas a elevar o número de pessoas retiradas em mais de 6,5 mil, enquanto várias companhias aéreas internacionais decidiram cancelar preventivamente voos para Santiago, Buenos Aires e Montevidéu.
Siga o Terra Notícias no Twitter
"A ocorrência de processos vulcânicos considerados perigosos somada à instabilidade atual do sistema, que pode evoluir para etapas de maior intensidade no curto prazo, sugere manter o raio de exclusão", disse o Escritório Nacional de Emergência em seu último relatório.
O vulcão localiza-se na região turística de Los Lagos, a cerca de 900 km ao sul de Santiago, e sua atividade apresenta-se no momento em que outro vulcão do país, o Villarica, também está em fase de erupção.
A erupção provocou na véspera degelos que geraram a retirada imediata de populações na beira dos rios, enquanto a nuvem de cinzas ampliava-se pelo território argentino, parte do Uruguai e já alcançava o Rio Grande do Sul.
Diante da menor atividade do vulcão, as autoridades chilenas decidiram permitir por algumas horas deste sábado a entrada na zona de exclusão de 20 km de pessoas que tinham sido retiradas para poder revisar suas casas, animais e retirar roupas e medicamentos.
As cinzas do vulcão Calbuco atingiram a sua cidade? Mande fotos, vídeos e relatos de sua autoria para o Terra. Os materiais podem ser enviados por WhatsApp (+ 55 11 97493.4521), por e-mail (vcreporter@terra.com.br) ou diretamente pelo site do canal vc repórter.