Chilenos se manifestam por plebiscito para formular nova Constituição

24 mar 2015 - 00h48
(atualizado às 00h48)

Políticos, artistas, sindicatos de trabalhadores e estudantes se reuniram nesta segunda-feira na Praça da Constituição, em frente à sede presidencial do Chile, para pedir um plebiscito que impulsione uma nova Constituição por meio de de uma Assembleia Constituinte.

"Esta não é a única solução, mas é o primeiro passo, e é uma resposta à crise de confiança no Chile. Precisamos de uma nova Constituição, um novo pacto social e temos que fazer isso juntos", disse à Agência Efe o líder progressista e ex-candidato presidencial, Marco Enríquez-Ominami.

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Além disso, Enríquez-Ominami comemorou o fato de a manifestação acontecer em frente ao Palácio de La Moneda, sede do Executivo, para "que seja testemunha de um processo constituinte que parte das bases, do povo, do social e da rua, junto com as autoridades e não contra".

A Constituição chilena atual data de 1980, imposta em plena ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990), e sofreu apenas algumas remodelações durante o governo do socialista Ricardo Lagos (2000-2006).

Além disso, a criação de uma nova Carta Magna, que sepulte definitivamente a de Pinochet, é um dos pilares do programa do governo de Michelle Bachelet, que em distintas ocasiões sugeriu que o mecanismo deve desenvolver-se através das instituições vigentes, com o parlamento como eixo.

  
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