Equador concede cidadania a Assange, criador do WikiLeaks

11 jan 2018 - 15h06
(atualizado às 15h38)
Ministra das Relações Exteriores do Equador, Maria Fernanda Espinoza, dá entrevista à imprensa estrangeira em Quito
09/01/2018 REUTERS/Daniel Tapia
Ministra das Relações Exteriores do Equador, Maria Fernanda Espinoza, dá entrevista à imprensa estrangeira em Quito 09/01/2018 REUTERS/Daniel Tapia
Foto: Reuters

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, recebeu a cidadania equatoriana em 12 de dezembro após solicitá-la, informou nesta quinta-feira a ministra de Relações Exteriores do país sul-americano, acrescentando que está buscando uma solução junto ao Reino Unido para o ativista que está isolado há anos na embaixada do Equador em Londres.

O Reino Unido havia anunciado mais cedo nesta quinta que rejeitou um pedido do Equador para que concedesse a Assange um status diplomático. 

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Assange está abrigado na embaixada equatoriana em Londres, sem poder sair do prédio, há mais de cinco anos, após ter buscado asilo para evitar ser extraditado para a Suécia por acusações de estupro.

A ministra de Relações Exteriores do Equador, MaríaFernanda Espinosa, confirmou nesta quinta o pedido de cidadania de Assange em uma entrevista coletiva em Quito, na qual disse que teme por ameaças de outros países à vida do fundador do site de vazamentos de informações.

"Nenhuma opção de saída do abrigado da embaixada poderia se concretizar sem as seguranças necessárias e sem um acordo prévio com os países interessados", disse a chanceler em entrevista coletiva.

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