Evo anuncia viagem de urgência a Cuba para retirar tumor

28 mar 2017 - 11h40
(atualizado às 14h25)
Evo Morales
Evo Morales
Foto: EFE

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta terça-feira que viajará para Cuba "com urgência" amanhã para a retirada de um tumor benigno na laringe.

"Por recomendação médica e por decisão do gabinete de ministros e do vice-presidente (Álvaro García Linera), amanhã tenho que viajar com urgência", disse Morales em um evento com produtores de folhas de coca de La Paz.

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A viagem do líder estava prevista para quinta-feira, segundo foi anunciado na segunda-feira pelos ministros de Saúde, Ariana Campesino, e da presidência, René Martínez.

Morales afirmou que não sente dor, mas que está afetado por uma "rouquidão" que "cada vez está piorando", por isso que indicou que é melhor "se submeter a uma pequena cirurgia que é urgente".

Segundo o governante, o procedimento "não é um problema, é rápido", mas o problema será "o repouso para recuperar a voz".

Morales descobriu que tinha essa afecção no começo deste mês em Cuba após ser atendido por uma complicação em sua saúde com uma disfonia, uma sinusite e dores no abdômen.

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A cirurgia estava programada inicialmente para abril, mas foi antecipada em uma semana porque Morales teve uma recuperação positiva de outras patologias virais, segundo disseram na segunda-feira os ministros de Saúde e da presidência.

A ministra Campesino assegurou que a antecipação da cirurgia "não está vinculada a nenhuma emergência" e o líder deve retornar "com maior prontidão" à Bolívia para se reintegrar suas atividades normais.

Campesino explicou que a cirurgia de Morales consiste na extração de um nódulo na corda vocal esquerda em uma cirurgia "muito simples, muito singela", que deve durar cerca de 20 minutos.

Após a intervenção, o presidente boliviano deverá ter um repouso absoluto da voz durante 48 horas e posteriormente passará por uma avaliação para saber quanto tempo ficará em Cuba, acrescentou.

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Morales decidiu fazer o tratamento na ilha depois que cinco médicos bolivianos não conseguiram curá-lo de uma disfonia.

O governante sofre com a disfonia desde janeiro e o problema foi evidente nos vários discursos e atos aos quais participou em diversas regiões do país.

  
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