Explosão em estação de metrô do Chile deixa sete feridos

O governo classificou o incidente de ato terrorista; a polícia busca dois suspeitos de terem plantado a bomba em um cesto de lixo

8 set 2014 - 16h37
(atualizado às 20h58)
<p>O local seguirá temporariamente fechado para facilitar o trabalho dos investigadores</p>
O local seguirá temporariamente fechado para facilitar o trabalho dos investigadores
Foto: Twitter

Ao menos sete pessoas ficaram feridas após uma explosão em um restaurante de um shopping conectado à estação Escuela Militar do metrô, em Santiago, no Chile, na tarde desta segunda-feira.

O incidente foi provocado no horário do almoço por um extintor com pólvora que foi detonado dentro de um cesto de lixo.

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Equipes do Grupo de Operações Especiais da Polícia, ambulâncias e bombeiros foram enviados ao local. Entre os feridos está uma funcionária da limpeza que perdeu um dedo.

Explosão no metrô de Santiago deixa pelo menos nove feridos
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"A explosão tem todas as características de um ato terrorista que foi realizado para prejudicar pessoas inocentes", disse o porta-voz do governo Alvaro Elizalde. 

De acordo com o subsecretário do interior Mahmud Aleuy, os dois suspeitos de terem plantado a bomba fugiram em um carro da marca Chevrolet. Um outro veículo, que transitava com duas pessoas em seu interior, também está sendo investigado.

A estação Escuela Militar foi reaberta parcialmente cerca de uma hora após o ato terrorista. Por enquanto nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado.

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Lei antiterrorista

A presidente do Chile Michelle Bachelet afirmou que que o governo invocará a lei antiterrorista contra os responsáveis pela explosão desta tarde.

"O que aconteceu é horrível, mas o Chile continua sendo um país seguro", declarou a presidente.

A líder visitou as vítimas no hospital, pediu calma à população e assegurou que a segurança no metrô será reforçada para que atos semelhantes não voltem a se repetir. 

Bachelet confirmou que convocou para a manhã desta terça-feira uma reunião com o Comitê Operacional de Segurança, em que estão representados todas as forças de segurança e os outros poderes do Estado, para "revisar toda informação que for pertinente ao caso" e para tomar as medidas cabíveis. 

Pelo menos 28 bombas foram encontradas em Santiago este ano. A maioria delas foi plantada em bancos e delegacias no período da noite Esta, contudo, é a primeira vez que um ataque desta natureza deixa feridos.

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Um incidente semelhante ocorreu na noite de 13 de julho de 2013, quando um artefato explosivo foi detonado dentro do vagão do Metro na estação Los Dominicanos. Mas na ocasião, não houve vítimas.

Fonte: Terra
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