O governador do Estado de Nova York, Andrew Cuomo, se reuniu nesta segunda-feira com autoridades cubanas em Havana, liderando uma delegação empresarial que pretende aproveitar a iniciativa do presidente norte-americano, Barack Obama, de aliviar as restrições comerciais com a ilha comunista.
Cuomo, um democrata, é o primeiro governador a visitar Cuba desde que Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, anunciaram em dezembro que trabalhariam para restaurar as relações diplomáticas e normalizar o comércio e as viagens, depois de meio século de hostilidade e confrontos.
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Cuomo qualificou o acordo de "valente" ao abrir uma conferência de negócios. "Queremos fazer tudo o que for possível para ajudar", disse. O governador estava acompanhado de executivos de JetBlue Airways, Pfizer e MasterCard, entre os 18 líderes empresariais e acadêmicos que participaram da viagem.
Cuomo disse que o propósito de sua visita era ver o que pode ser feito e considerar como será o futuro se o comércio for restabelecido plenamente.
Como parte do acordo que ambos os países alcançaram após 18 meses de negociações secretas, o governo Obama aliviou as regras para viajar à ilha, abriu a porta a alguns serviços financeiros, ao comércio de tecnologia, aviação e outros setores.
A Casa Branca anunciou, além disso, que retirará Cuba de uma lista do Departamento de Estado de países que apoiam o terrorismo. No entanto, a maior parte do embargo comercial continua vigente e apenas poderá ser derrubado pelo Congresso, controlado pelos republicanos.
A diretora de assuntos norte-americanos do Ministério de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro de Cuba, Marilu B'Hamel, disse que a visita servirá para explorar o potencial entre os dois países e apoiar os avanços para a normalização das relações.