Guatemala: ex-presidente confessa lavagem de dinheiro

O ex-líder guatemalteco foi acusado em 2010 pela promotoria federal de Manhattan de conspiração para a lavagem em contas bancárias americanas durante seu mandato

18 mar 2014 - 16h24
(atualizado às 16h28)
<p>Ex-presidente da Guatemala Alfonso Portillo durante encontro com George W. Bush, na Casa Branca, em julho de 2001</p>
Ex-presidente da Guatemala Alfonso Portillo durante encontro com George W. Bush, na Casa Branca, em julho de 2001
Foto: Getty Images

O ex-presidente da Guatemala Alfonso Portillo se declarou nesta terça-feira culpado em um tribunal federal americano de uma acusação de conspiração para lavar dinheiro no país.

Portillo reconheceu sua culpabilidade em um pronunciamento perante o juiz federal James Patterson e está à espera da sentença, que será anunciada em 23 de junho, segundo disseram à Efe fontes do Ministério Público do Distrito Sul de Nova York.

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O ex-mandatário guatemalteco, de 62 anos, poderia ser condenado a uma pena máxima de 20 anos de prisão e a uma multa de US$ 500 mil ou o dobro do dinheiro envolvido nas transações ilegais.

Portillo foi extraditado da Guatemala para Nova York em maio do ano passado para responder pelas acusações de conspiração para a lavagem de dinheiro obtido ilegalmente durante seu mandato (2000-2004).

Em sua primeira audiência após sua extradição, em 28 de maio, o ex-presidente guatemalteco havia se declarado inocente das acusações.

Portillo foi acusado em janeiro de 2010 pela promotoria federal de Manhattan de conspiração para a lavagem em contas bancárias americanas de dezenas de milhões de dólares obtidos ilegalmente durante seu mandato (2000-2004).

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A entrega de Portillo aos EUA foi autorizada em novembro de 2011, mas não aconteceu até maio de 2013, um mês depois que a Corte de Constitucionalidade rejeitou um último pedido de amparo do ex-presidente.

Por outro lado, a Justiça guatemalteca exonerou o ex-presidente, na última ocasião em abril do ano passado, quando uma Sala de Apelações da Guatemala ratificou a sentença absolutória ditada em maio de 2011 por um caso de corrupção.

  
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