Com uma cerimônia de dois dias na Praça da Revolução, Havana começa nesta segunda-feira (28) uma semana de homenagens ao líder histórico Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira aos 90 anos.
Até o próximo domingo, uma salva de tiros será feita em Havana e Santiago de Cuba, cidade do leste cubano na qual Fidel deu início à revolução. Os tiros de canhão começarão a partir desta segunda, com 21 disparos simultaneamente nas duas províncias, e no domingo será repetido o mesmo número em ambos os lugares.
Também será feita uma salva de canhão a cada hora, até as 18h, na segunda-feira, de acordo com o órgão. Depois, de terça-feira e até sábado, os tiros ocorrerão das 6h até as 18h.
Cuba está no terceiro dos nove dias de luto oficial decretados pelo governo pela morte do ex-presidente. A expectativa é que nos próximos dois dias comecem a chegar à ilha líderes e outras personalidades para participar dos atos de despedida durante esta semana.
Os cubanos terão dois dias - segunda-feira e terça-feira - para se despedirem na capital, Havana, do comandante revolucionário, cujas cinzas estarão no monumento em memória a José Martí, na emblemática Praça da Revolução.
Na tarde de terça-feira ocorrerá no local um grande ato com a presença dos líderes e personalidades que forem a Cuba para dar o último adeus a Fidel. De acordo com o ritual previsto, todos os que comparecerem às homenagens deverão assinar um livro em que prometem fidelidade à Revolução Cubana. Haverá também uma missa na Praça Havana, onde Fidel costumava se dirigir às multidões.
Na quarta-feira, os restos do ex-líder sairão de Havana e percorrerão a ilha durante quatro dias até chegar à província de Santiago, um local emblemático para o início da revolução e ao qual tanto Fidel como o irmão Raúl Castro são muito ligados, embora tenham nascido na província vizinha de Holguín.
As cinzas chegarão a Santiago no sábado, quando haverá um novo ato popular que dará passagem, um dia depois, ao sepultamento do corpo no cemitério de Santa Ifigenia. É provável que o enterro de Fidel Castro seja feito como um ato íntimo e sem a presença de delegações oficiais.
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