Incêndio causa retirada de 16 mil pessoas de cidade chilena

Chile declarou estado de emergência na região; uma pessoa morreu

14 mar 2015 - 08h39
(atualizado em 15/3/2015 às 16h57)
<p>O incêndio começou na sexta-feira em uma área de pastagens e bosque de pinheiros de difícil acesso</p>
O incêndio começou na sexta-feira em uma área de pastagens e bosque de pinheiros de difícil acesso
Foto: Constanza Arias / Reuters

O Chile decretou estado de emergência e a retirada preventiva de até 16 mil pessoas na região de Valparaíso, diante da ameaça de um voraz incêndio florestal, que deixou um morto.

Uma mulher de 67 anos faleceu vítima de parada cardíaca em um hospital da cidade. As autoridades atribuíram a morte ao incêndio.

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"Tomamos a decisão de decretar estado de emergência em Viña del Mar e Valparaíso, portanto, alerta vermelho nessas duas localidades, e a evacuação preventiva em um espectro de 4.000 a 16.000 pessoas, dependendo do avanço do incêndio", declarou o vice-ministro chileno do Interior, Mahmoud Aleuy, em entrevista coletiva.

O incêndio começou na sexta-feira em uma área de pastagens e bosque de pinheiros de difícil acesso, ao redor de uma importante via conhecida como "Camino La Pólvora". Essa estrada liga o porto de Valparaíso, um dos principais do país, a outras localidades dessa área.

O fogo se expande rapidamente e já destruiu cerca de 500 hectares
Foto: Lucas Alvarado / Reuters

Devido às altas temperaturas do verão austral e ao forte vento na região, o fogo se expande rapidamente e já destruiu cerca de 500 hectares. Algumas casas foram atingidas pelas chamas, a poucos quilômetros de Valparaíso.

"Temos algumas casas queimadas. Ainda não sabemos quantas, mas não ninguém corre risco de vida", garantiu Aleuy.

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A retirada preventiva dos moradores aconteceu em povoados próximos a Valparaíso.

A retirada preventiva dos moradores aconteceu em povoados próximos a Valparaíso
Foto: Lucas Galvez / Reuters

Em 12 de abril de 2014, outro incêndio nessa mesma área deixou 15 mortos, mais de 12 mil desabrigados e três mil residências destruídas. Foi a pior tragédia desse tipo neste porto chileno.

O incêndio levou oito dias para ser controlado, mas os trabalhos de reconstrução das zonas afetadas continuam até hoje.

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