Juan Orlando Hernández assume como novo presidente de Honduras

27 jan 2014 - 15h58

O novo presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, assumiu nesta segunda-feira o cargo para um período de quatro anos em substituição a Porfirio Lobo, ambos do conservador Partido Nacional.

A faixa presidencial foi transferida a Hernández pelo titular do Parlamento, o governista Mauricio Oliva, em cerimônia realizada no Estádio Nacional de Tegucigalpa com a participação de pelo menos seis presidentes e do príncipe das Astúrias.

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"Prometo ser fiel à República, sua Constituição e às leis", disse Hernández, nono governante que assume de maneira consecutiva o poder em Honduras desde 1982, quando o país centro-americano retornou à democracia após quase duas décadas de regimes militares.

Hernández foi empossado às 9h50 locais (13h50 de Brasília) em cerimônia que começou com a entrada no estádio de governantes e convidados de cerca de 80 países das Américas, Europa, Ásia e África, entre eles representantes de organismos internacionais.

Vários aviões caça F5 da Força Aérea Hondurenha sobrevoaram o céu de Tegucigalpa para saudar o novo governante, um advogado e empresário de 45 anos, que ganhou as eleições gerais de 24 de novembro de 2013.

As portas do estádio abriram desde cedo para o público em geral. O governo decretou nesta segunda-feira feriado escolar nacional para facilitar a ida ao local, que está protegido por um amplo esquema de segurança.

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O ato oficial não foi acompanhado pela bancada do partido Liberdade e Refundação (Livre-Esquerda), segunda força parlamentar e primeira da oposição, liderada pelo ex-presidente deposto Manuel Zelaya, que alega que Hernández os "ofendeu" ao vincular alguns membros da legenda ao crime.

Na posse estiveram presentes os presidentes da Costa Rica, Laura Chinchilla, Colômbia, Juan Manuel Santos, Kosovo, Atifete Jahjaga, Panamá, Ricardo Martinelli, República Dominicana, Danilo Medina, e Taiwan, Ma Ying-jeou, assim como o príncipe das Astúrias, Felipe de Bourbon.

Também assistiram os vice-presidentes da Venezuela e da Nicarágua, o secretário- geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e representantes do Sistema da Integração Centro-Americana e de organismos internacionais como as Nações Unidas, Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

  
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