O presidente da Argentina, Mauricio Macri, deixou na noite de sexta-feira (3) hospital no qual foi submetido a um checape após sofrer à tarde uma "leve arritmia" e já se encontra em sua residência, informaram fontes oficiais.
O presidente saiu caminhando do hospital, na província de Buenos Aires, às 23h15 e deixou o local na parte de trás de um automóvel, cumprimentando, mas sem dar declarações para a imprensa que aguardava na porta.
"O presidente Mauricio Macri recebeu alta médica na Clínica Olivas depois dos estudos realizados por causa de uma leve arritmia cardíaca, e já está descansando", afirmou a Presidência da República em comunicado.
Antes, em outro texto, tinha sido detalhado que foi por volta das 15h que o líder sentiu o mal-estar, algo que não lhe impediu de "manter a agenda de atividades previstas".
Ao terminar a atividade prevista, "a Unidade Médica Presidencial decidiu que se realizasse um checape na Clínica Olivos". Finalizados os estudos, se constatou que "a arritmia foi revertida".
Em entrevista à imprensa, o cardiologista Simón Salzberg, chefe da Unidade Médica Presidencial, relatou que à tarde o presidente "começou com alguns sintomas não muito claros de palpitações", por isso que se foi feito "um eletrocardiograma que mostrava fibrilação auricular estável, uma arritmia muito comum".
Posteriormente, "como não revertia e não voltava ao ritmo normal", se decidiu levá-lo à clínica e fazer os exames correspondentes, pelos quais "se reverteu a arritmia", embora tenha ficou em repouso por duas horas.
"E como foi tudo bem, foi liberado", acrescentou o médico, dizendo que a sofrida por Macri "é uma arritmia extremamente comum" que em poucos minutos "se reverte sozinha".
O médico recomendou que neste sábado (4) Macri faça repouso e na segunda-feira recupere sua agenda habitual.