O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou neste domingo ao chefe de Governo americano, Barack Obama, que funcionários do Pentágono e da CIA, junto a ex-embaixadores, estão por trás de planos para assassinar o candidato opositor, Henrique Capriles.
"Eu faço um chamado ao presidente Barack Obama, ao Governo dos Estados Unidos. (Os ex-embaixadores) Roger Noriega e Otto Reich e funcionários do Pentágono e da CIA estão por trás de um plano para assassinar o candidato presidencial da direita venezuelana para criar um caos na Venezuela", denunciou.
Em uma entrevista ao ex-vice-presidente e jornalista José Vicente Rangel transmitida neste domingo pelo canal privado Televen, Maduro disse que tem "informações de muito boa fonte" que esses planos têm por objetivo "jogar a culpa no Governo bolivariano e criar um caos na Venezuela".
No próximo dia 14, os venezuelanos irão às urnas escolher o sucessor de Hugo Chávez, que morreu no último dia 5 por um câncer diagnosticado há quase dois anos. Na última quarta-feira, o presidente interino já havia denunciado planos "da extrema-direita" americana vinculados ao grupo de Noriega, ex-embaixador dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA), e Reich, ex-embaixador americano na Venezuela, para atentar contra Capriles.
"Nós vamos garantir, e assim ordenamos e assim está sendo feito, toda a proteção para todos os candidatos presidenciais, particularmente a este", reiterou Maduro ao indicar que "há setores da direita venezuelana envolvidos nestes planos".