O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que, a partir desta terça-feira e até o próximo dia 15, vai colocar em ação uma série de planos para fazer uma "revolução dentro da revolução" para "melhorar a eficiência socialista" na administração pública.
"Planos para fazer uma revolução total e profunda na administração pública, na administração do Estado, uma revolução dentro da revolução, mudar tudo para servir ao povo", disse hoje o presidente durante o seu programa de rádio Em contato com Maduro.
O presidente informou que nomeou uma equipe especial que já está preparando um conjunto de planos para fazer essa "revolução total e profunda". "De 1º a 15 de julho vamos revisar tudo, vamos ter sessões com os vice-presidentes e todos os ministros, ministro por ministro, prestando contas de como está o andamento de cada projeto", reiterou.
O governante já tinha anunciado na sexta-feira passada que durante os primeiros 15 dias de julho faria uma "revisão exaustiva" e uma "reestruturação global" do governo, além de rever a execução do orçamento nacional. Disse que serão 15 dias para revisar todo o programa de governo, assim como as metas cumpridas e as não cumpridas "e dizer ao país toda a verdade".
Além disso, comentou que também pediu que as disputas que surgiram dentro do chavismo sejam superadas, ao se referir às críticas feitas pelo ex-vice-presidente de Planejamento Jorge Giordani, na semana passada, sobre a administração da economia no governo Maduro.
"Já dissemos tudo o que tínhamos que dizer, agora a mão está estendida e os braços prontos para abraçar todos os companheiros", declarou. Maduro acrescentou que as propostas são bem-vindas, assim como as críticas e a autocrítica que sempre as acompanham.
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Manifestantes "inundaram" as ruas do país neste domingo contra o atual governo
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Marcha pacífica reclamava sobre governo; milhares participaram da manifestação em pleno Carnaval
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro na região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Uma marcha pacífica foi realizada nas cidades de Chacao, Baruta e Sucre, região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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A Venezuela enfrenta uma de suas piores crises em uma década. Foto tirada em mais uma grande manifestação realizada na zona metropolitana de Caracas, em 2 de março
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As manifestações das últimas semanas deixaram pelo menos 18 pessoas mortas, em função da violência que tomou conta de alguns protestos e confrontos entre manifestantes encapuzados, forças de segurança e militantes pró-governo
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Manifestante exibe cartaz com a mensagem "A censura deste governo demonstra sua incompetência", durante protesto neste domingo, 2 de março, na região metropolitana de Caracas
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro nos arredores de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Manifestantes também protestaram pela liberdade de imprensa, neste domingo, 2 de março, em cidades da região metropolitana de Caracas
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Venezuela: novas manifestações ocupam Caracas e arredores
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Bandeiras do país foram carregadas por manifestantes neste domingo
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Manifestantes venezuelanos foram às ruas neste domingo, 2 de março
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Manifestante segura cartaz contra o governo e a censura que estaria sendo aplicada aos meios de comunicação no país
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