O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi mais um a comentar a polêmica em torno da expulsão do uruguaio Luis Suárez da Copa do Mundo, dizendo que o jogador foi castigado de forma injusta por ter eliminado potências como Inglaterra e Itália.
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"Não perdoaram o Uruguai porque um filho do povo eliminou duas grandes potências do futebol. E aí então inventaram todo esse expediente", disse o presidente venezuelano na noite de sexta-feira.
Suárez marcou dois gols na vitória por 2 a 1 do Uruguai contra a Inglaterra e contribuiu no triunfo dos sul-americanos diante da Itália por 1 a 0 na fase de grupos. Com estes resultados, uruguaios e costarriquenhos se classificaram para a segunda fase da Copa do Mundo, enquanto os europeus fizeram as malas e voltaram para casa.
No jogo contra a Itália aconteceu o derradeiro episódio, em que o jogador uruguaio, de 27 anos, mordeu o ombro de Giorgio Chiellini e acabou punido pela Fifa com suspensão por nove jogos pela seleção e quatro meses banido de qualquer atividade relacionada ao futebol.
Com a sanção, Suárez também não poderá treinar ou frequentar as partidas do Liverpool, seu clube, pelo Campeonato Inglês até outubro. Estará, assim, ausente de pelo menos nove rodadas do torneio e perderá o início da Liga dos Campeões.
"É muito doloroso o castigo desproporcional que recebeu Luis Suárez da Fifa. É um grande atacante sul-americano. Luis Suárez pertence a toda a América do Sul", disse Maduro, sucessor do falecido líder socialista Hugo Chávez.
A punição gerou uma comoção generalizada no mundo do futebol. Muitos consideraram a sanção exagerada, até mesmo Chiellini.
Os comentários mais eloquentes vieram de ícones da esquerda latino-americana, como o presidente uruguaio, José Mujica, e mesmo o ídolo do futebol argentino Diego Maradona, para quem a sanção não passa de uma conspiração internacional contra os uruguaios.
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