Mercosul exige que Venezuela concretize separação de poderes

1 abr 2017 - 19h09
(atualizado às 19h57)
Ministros de Relações Exteriores do Mercosul participam de reunião em Buenos Aires para analisar o caso da Venezuela. Da esquerda para a direita, o ministro do Paraguai, Eladio Loizaga; do Brasil, Aloysio Nunes; da Argentina, Susana Malcorra; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa
Ministros de Relações Exteriores do Mercosul participam de reunião em Buenos Aires para analisar o caso da Venezuela. Da esquerda para a direita, o ministro do Paraguai, Eladio Loizaga; do Brasil, Aloysio Nunes; da Argentina, Susana Malcorra; e do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa
Foto: Agência Brasil

Os chanceleres da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai, países integrantes do Mercosul, exigiram hoje (1º), em declaração conjunta, que o governo da Venezuela adote medidas concretas para restabelecer a separação dos poderes, o respeito ao cronograma eleitoral e a garantia aos direitos humanos.

Os ministros das Relações Exteriores Rodolfo Nin Novoa (Uruguai), Eladio Loizaga (Paraguai) , Aloysio Nunes (Brasil) e Susana Malcorra (Argentina) se reuniram em Buenos Aires para analisar de forma "urgente" a situação institucional da Venezuela.

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A reunião foi convocada esta ontem (31), em reação à decisão da Corte Suprema de Justiça da Venezuela de emitir sentença que limitava os poderes do Parlamento e a imunidade dos deputados venezuelanos. A declaração dos países do Mercosul, no entanto, ocorreu poucas horas depois de a Corte ter revogado sua decisão.

Em entrevista à imprensa, a chanceler Argentina leu a declaração conjunta que, entre outros pontos, reafirmou os princípios da Cláusula Democrática do Mercosul e reiterou solidariedade com a Venezuela pela crise política, social, institucional e de abastecimento que o país vem enfrentando. 

*Com Agências Télam e EFE

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Agência Brasil
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