México: 39 pessoas continuam internadas devido a explosão

Nove dessas pessoas são bebês que estão em estado grave

30 jan 2015 - 13h54
(atualizado às 14h44)
<p>A explosão começou por volta das 07h15 de quinta-feira</p>
A explosão começou por volta das 07h15 de quinta-feira
Foto: AP

Trinta e nove pessoas seguem hospitalizadas, entre elas nove bebês em estado grave, após a devastadora explosão de gás ocorrida na quinta-feira em uma maternidade da Cidade do México, que deixou três mortos, informou nesta sexta-feira o prefeito da capital.

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Das 73 pessoas feridas na explosão, "39 pessoas seguem hospitalizadas, 18 delas em estado grave", declarou o prefeito Miguel Ángel Mancera a partir do destruído hospital materno infantil de Cuajimalpa, informando que nove dos feridos em estado grave são recém-nascidos.

Os nove bebês estão em estado muito delicado e um deles apresenta queimaduras em até 80-90% de seu corpo, enquanto outros têm lesões de diferentes tipos, explicou o secretário de saúde da capital, Armando Ahued.

A explosão começou por volta das 07h15 de quinta-feira, quando um caminhão tanque estava abastecendo com gás este hospital público localizado no extremo sudoeste da Cidade do México, que atende, sobretudo, famílias de baixa renda e onde havia no momento 120 pessoas.

Segundo as primeiras investigações, um problema com a mangueira do caminhão provocou um vazamento que não pôde ser interrompido nem mesmo pelos bombeiros, que conseguiram chegar ao local antes da explosão.

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Explosão destrói parte de maternidade no México
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O prefeito Mancera declarou ao canal Televisa que já foi aberta uma investigação preliminar por "homicídio, lesões e dano em propriedade alheia culposos". Os três operadores do caminhão, da empresa Gas Express Nieto, foram detidos na quinta-feira.

O procurador da capital, Rodolfo Ríos, disse que é necessário esperar as análises periciais para determinar as causas da explosão e a responsabilidade dos trabalhadores e da empresa.

A prefeitura está analisando se seguirá contratando os serviços desta empresa, com a qual trabalha desde 2007 e que abastece atualmente 31 hospitais da capital.

Enquanto supervisionava os trabalhos de retirada de escombros, Mancera afirmou que a prefeitura reconstruirá, com o apoio do governo federal, o hospital, que ficou 75% destruído e onde as autoridades continuaram buscando à noite possíveis sobreviventes do acidente.

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Embora algumas pessoas alertadas pelo forte cheiro de gás tenham conseguido sair a tempo do hospital, muitos pacientes e trabalhadores ficaram presos na manhã de quinta-feira entre os escombros.

Um bebê e uma mulher morreram na hora, enquanto outra recém-nascida, que foi resgatada dos escombros, faleceu posteriormente na clínica onde era tratada.

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