México diz tratar caso dos desaparecidos com transparência

Ele também destacou que o governo tem previsto assinar um acordo de colaboração com a CIDH, que enviará especialistas independentes

12 nov 2014 - 17h44
<p>Desaparecimento dos 43 estudantes, provavelmente executados por narcotraficantes, em Iguala, provocou grande comoção em todo o país </p>
Desaparecimento dos 43 estudantes, provavelmente executados por narcotraficantes, em Iguala, provocou grande comoção em todo o país 
Foto: Daniel Becerril / Reuters

O subsecretário das Relações Exteriores mexicano, Juan Manuel Gómez Robledo, rebateu nesta quarta-feira, em Paris, as críticas da gestão de seu governo depois do desparecimento de 43 estudantes e afirmou que as autoridades atuaram com absoluta transparência.

Ante as críticas de que o governo mexicano respondeu de forma tardia a esta crise, o funcionário responsável pelos Direitos Humanos na chancelaria afirmou que esta questão fará parte da investigação conduzida pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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Ele também destacou que o governo tem previsto assinar um acordo de colaboração com a CIDH, que enviará especialistas independentes.

O desaparecimento, em 26 de setembro, dos 43 estudantes, provavelmente executados por narcotraficantes, em Iguala (Guerrero, sul), provocou grande comoção em todo o país e uma onda de protestos.

O papa Francisco se solidarizou com as famílias dos estudantes e destacou a realidade dramática por trás do tráfico de drogas.

"Quero de alguma maneira expressar aos mexicanos, aqui presentes e o que estão em sua pátria, minha solidariedade neste momento doloroso", afirmou durante a audiência geral desta quarta-feira no Vaticano.

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