Maduro acusa oposição de planejar ataque contra sua equipe

16 mar 2013 - 15h31
(atualizado às 15h48)
<p>Nicolas Maduro registrou candidatura para suceder Hugo Chávez no comando da Venezuela</p>
Nicolas Maduro registrou candidatura para suceder Hugo Chávez no comando da Venezuela
Foto: Reuters

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou a oposição de estar planejando "com dólares financiados das elites imperialistas" uma série de ataques contra a equipe do falecido presidente Hugo Chávez para evitar que siga à frente do governo.

"Agora, e eu alerto nosso povo, a oligarquia em sua obsessão para destruir a revolução bolivariana que nosso comandante Chávez construiu (...) tem um objetivo: destruir-nos para que não possamos cumprir o juramento de ser leais, fiéis e continuar esta revolução", afirmou Maduro neste sábado.

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Em um ato de homenagem ao falecido governante transmitido de forma obrigatória por rádio e televisão, Maduro assegurou que seus rivais "já começaram com dólares financiados das elites imperialistas" seus ataques.

"Não duvidem, eles começaram um ataque contra a equipe do comandante Hugo Chávez", indicou o também candidato presidencial para as eleições do próximo dia 14 de abril, sem precisar a que tipo de ataques se referia.

Por sua vez, o candidato presidencial opositor, Henrique Capriles, denunciou hoje inconvenientes para visitar uma cidade do estado fronteiriço de Táchira, nas mãos do governo, e responsabilizou Maduro por "qualquer coisa" que lhe ocorresse.

Caixão com corpo de Hugo Chávez percorre Caracas
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Na quarta-feira passada, Maduro alertou sobre supostos planos da "extrema-direita" para atentar contra Capriles que, segundo sua equipe de campanha, não apresentou pessoalmente na segunda-feira passada sua candidatura perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) por temor de uma suposta emboscada.

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Com uma campanha que começará oficialmente no dia 2 de abril, Maduro e Capriles se enfrentarão nas urnas no dia 14 quando os venezuelanos deverão escolher o sucessor de Chávez, que morreu no dia 5 de março aos 58 anos de um câncer, após 14 anos no poder.

  
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