O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (9), durante visita oficial à Jamaica, que decidirá em breve sobre a remoção de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Segundo ele, o Departamento de Estado já terminou sua revisão sobre a presença do país no documento, o qual ainda não teve acesso.
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Fontes da Casa Branca revelaram recentemente à emissora norte-americana CNN que foi enviada ao presidente uma recomendação para que "Cuba seja excluída da lista, após não ter concedido apoio a qualquer grupo terrorista durante os últimos seis meses".
Se Obama aceitar a demanda, como é previsto, o Congresso, que tem maioria opositora, tem 45 dias para aprovar a medida. A lista é um relatório anual que classifica os países por apoio ou promoção de atividades que, segundo Washington, caracterizam-se como "terrorismo".
Para o governo de Raúl Castro, integrar a lista impossibilita a realização de diversas operações bancárias, assim como outros negócios nos Estados Unidos que seriam necessários para a reabertura de sua Embaixada, em meio a normalização de relações diplomáticas anunciada em dezembro.
Obama deixa a Jamaica ainda hoje e voa para o Panamá, onde participa amanhã da Cúpula das Américas. Especula-se que ele deve se encontrar pela primeira vez com seu homólogo cubano na ocasião.