O órgão das Nações Unidas que vigia o cumprimento dos convênios internacionais sobre drogas advertiu nesta quarta-feira o Uruguai que sua lei para regular a produção, a venda e o consumo de maconha viola os tratados internacionais assinados pelo país.
A Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) lamentou, em comunicado emitido em Viena, a aprovação da lei por um país que assinou as convenções internacionais sobre drogas, e garante que não foi levado em conta o impacto negativo na sociedade da legalização.
Raymond Yans, presidente da Jife, mostrou na nota sua "surpresa" ao saber que "um governo que é um parceiro ativo na cooperação internacional e na manutenção do Estado de direito internacional, tenha decidido conscientemente romper as disposições legais universalmente estipuladas".
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A aprovação foi recebida por aplausos dos 150 militantes a favor da legalização que ocuparam as galerias para assistir ao debate
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Após 12 horas de debate, o projeto foi aprovado por 16 dos 29 votos, com o apoio total da coalizão governista de esquerda Frente Ampla
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Jovens celebram nas tribunas do Senado a aprovação projeto que legaliza o comércio de maconha
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Manifestante acende cigarro de maconha durante vigília em frente ao Senado uruguaio, em Montevidéu
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Grupo de manifestantes se posicionou em frente ao Senado durante sessão que aprovou projeto que legaliza o comércio da maconha no Uruguai
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Grupos pró-legalização pressionaram senadores por aprovação de projeto de lei
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"Cultivando liberdade, o Uruguai cresce", diz faixa de manifestantes
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Sessão histórica do Senado que legalizou o mercado de maconha no Uruguai durou mais de 12 horas
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Uruguai torna-se o primeiro país do mundo a legalizar o comércio de maconha
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