A XXIII Marcha do Orgulho LGBTIQ (Lésbico, Gay, Bissexual, Transexual, Intersex, Queer) reuniu neste sábado centenas de pessoas no centro de Buenos Aires em defesa da diversidade sexual.
A jornada começou na emblemática Praça de Maio, onde as atividades ocorreram desde a manhã, sob o lema "Por mais igualdade real: Lei Antidiscriminatória e Estado laico".
Desde ali começou o tradicional desfile, que pôs cor ao trajeto que separa a Casa Rosada e a Praça do Congresso para dar visibilidade à diversidade sexual.
A XXIII Marcha do Orgulho LGBTIQ foi organizada por mais de 30 organizações que trabalham a favor da diversidade sexual na Argentina.
Chile
No Chile, centenas de jovens também se reuniram para celebrar a nona edição da "Parada Gay", fazendo um chamado à igualdade social.
Com quatro palcos montados próximos ao Palácio de la Moneda, os participantes protagonizaram uma verdadeira festa, onde foram ouvidas palavras a favor das relações entre pessoas do mesmo sexo.
Algumas pessoas fantasiadas se deslocavam pela zona e dançavam ao ritmo da música, apesar das altas temperaturas.
"A convocação supera todas as expectativas", segundo o Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), organizador do evento.
"Isto mostra o respaldo à igualdade para as famílias que são diferentes, assim como uma clara rejeição aos que se opõem aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais", acrescentou.
Rolando Jiménez, líder do Movilh, defendeu que "este é o primeiro evento em massa para esse tipo de famílias, pois estes foram vítimas da ignorância e do desprezo de grupos fundamentalistas que tanto dano causam para a harmonia, a paz e a justiça social".
Jiménez criticou a postura de alguns partidos da direita chilena, da Conferência Episcopal Católica e algumas Igrejas evangélicas que, segundo sua opinião, são "antifamília".