Paradas Gay reunem centenas na Argentina e no Chile

Argentinos desfilaram pela diversidade sexual na 23ª Marcha do Orgulho LGBTIQ; No Chile, centenas de jovens participaram da nona edição da "Parada Gay"

16 nov 2014 - 10h47
(atualizado às 10h54)
Centenas participam da XXIII Parada do Orgulho Gay em Buenos Aires, em 15 de novembro de 2014
Centenas participam da XXIII Parada do Orgulho Gay em Buenos Aires, em 15 de novembro de 2014
Foto: Juan Mabromata / AFP

A XXIII Marcha do Orgulho LGBTIQ (Lésbico, Gay, Bissexual, Transexual, Intersex, Queer) reuniu neste sábado centenas de pessoas no centro de Buenos Aires em defesa da diversidade sexual.

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A jornada começou na emblemática Praça de Maio, onde as atividades ocorreram desde a manhã, sob o lema "Por mais igualdade real: Lei Antidiscriminatória e Estado laico".

Desde ali começou o tradicional desfile, que pôs cor ao trajeto que separa a Casa Rosada e a Praça do Congresso para dar visibilidade à diversidade sexual.

A XXIII Marcha do Orgulho LGBTIQ foi organizada por mais de 30 organizações que trabalham a favor da diversidade sexual na Argentina.

Membros da comunidade LGBT dançam durante a nona edição da Parada Gay em Santiago, Chile, no sábado, 15 de novembro de 2014
Foto: Sebastião Silva / EFE
Chile

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No Chile, centenas de jovens também se reuniram para celebrar a nona edição da "Parada Gay", fazendo um chamado à igualdade social.

Com quatro palcos montados próximos ao Palácio de la Moneda, os participantes protagonizaram uma verdadeira festa, onde foram ouvidas palavras a favor das relações entre pessoas do mesmo sexo.

Algumas pessoas fantasiadas se deslocavam pela zona e dançavam ao ritmo da música, apesar das altas temperaturas.

"A convocação supera todas as expectativas", segundo o Movimento de Integração e Libertação Homossexual (Movilh), organizador do evento.

"Isto mostra o respaldo à igualdade para as famílias que são diferentes, assim como uma clara rejeição aos que se opõem aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais", acrescentou.

Rolando Jiménez, líder do Movilh, defendeu que "este é o primeiro evento em massa para esse tipo de famílias, pois estes foram vítimas da ignorância e do desprezo de grupos fundamentalistas que tanto dano causam para a harmonia, a paz e a justiça social".

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Jiménez criticou a postura de alguns partidos da direita chilena, da Conferência Episcopal Católica e algumas Igrejas evangélicas que, segundo sua opinião, são "antifamília".

  
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