'Passarinho' disse que Hugo Chávez está feliz, diz Maduro

Declaração foi feita em uma festa organizada em Barinas, estado natal de Chávez, no dia em que o falecido presidente venezuelano completaria 60 anos

28 jul 2014 - 18h59
<p>Maduro disse que sente Chávez "presente", a quem definiu como um "grande profeta"</p>
Maduro disse que sente Chávez "presente", a quem definiu como um "grande profeta"
Foto: Miraflores Palace / Reuters

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira que "outra vez" um "passarinho" surgiu para o governante e que nesta ocasião o animal disse que Hugo Chávez "está feliz e cheio de amor da lealdade de seu povo".

Maduro fez a declaração em uma festa organizada em Barinas, estado natal de Chávez, no dia em que o falecido presidente venezuelano completaria 60 anos. Hugo Chávez morreu em 5 de março de 2013.

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"Vou confessar a vocês que por aqui se aproximou de mim um passarinho, outra vez se aproximou e me disse que o comandante estava feliz e cheio de amor da lealdade de seu povo deve estar orgulhoso", afirmou Maduro.

Durante o ato foi cortado um grande bolo que reproduzia uma paisagem das savanas venezuelanas, onde Chávez cresceu. Além disso, foi inaugurada uma estátua do líder financiada pela companhia petrolífera russa Rosfnet.

Maduro, que desde o fim de semana passado acumula o cargo de presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), disse que sente Chávez "presente", a quem definiu como um "grande profeta".

O presidente enalteceu a presença de um conjunto musical russo, que dedicou várias canções ao antigo governante, e afirmou que chegou ao outro lado do mundo "a labareda do calor do amor que o mundo sente por Chávez".

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"Da Sibéria a Sabaneta (cidade de nascimento de Chávez), o amor corre por todo o mundo", disse.

Em abril de 2013, Maduro afirmou que Chávez apareceu para ele em uma pequena capela católica, também em Barinas, na forma de um "passarinho", que o abençoou antes do início da campanha para as eleições presidenciais.

Apesar das críticas na ocasião, Maduro se defendeu dizendo que estava feliz por ter compartilhado sua "espiritualidade" com o povo.

  
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