A imagem negativa da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, chegou a 43,8% neste mês, a porcentagem mais alta desde maio, de acordo com uma pesquisa divulgada neste domingo por meios de comunicação locais.
Segundo a pesquisa da empresa de consultoria Management & Fit, a imagem positiva de Cristina caiu para 26,5%, dois pontos abaixo da marca anotada há um mês e muito longe dos 59,1% de seu pico máximo, alcançado em fevereiro de 2012, no início de seu segundo mandato.
A pesquisa, publicada hoje pelo jornal Clarín, revela também uma forte rejeição à gestão do governo, já que seis em cada dez argentinos desaprova sua forma de dirigir o país, enquanto só três em cada dez a respalda.
O pior membro avaliado do Gabinete argentino é de longe o vice-presidente, Amado Boudou, processado em duas causas por suposta corrupção: 66,7% têm uma imagem negativa dele e apenas 6,1% dizem que é positiva.
A quase 14 meses das eleições presidenciais, quase 40% assinalaram que não confiam nada no futuro da gestão de Cristina, enquanto 22,4% expressaram pouca confiança.
A pesquisa da "Management & Fit" foi realizada entre 2 e 9 de setembro em todo o país com 2,4 mil entrevistas.