Portugal alega causas técnicas para negar aterrissagem a Morales

3 jul 2013 - 09h40
(atualizado às 09h55)

O governo português não autorizou a aterrissagem do avião presidencial de Evo Morales em Lisboa por "motivos técnicos", mas permitiu o tempo todo que a aeronave sobrevoasse seu espaço aéreo, informou nesta quarta-feira o Ministerio das Relações Exteriores por meio de um comunicado.

A nota afirmou que transmitiu a sua negativa ao Executivo boliviano já na segunda-feira pela tarde, proibição que foi inicialmente ignorada pelas autoridades do país andino, que mantiveram seu plano de chegar em solo luso na terça-feira.

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O governo português não forneceu detalhes sobre as "considerações técnicas" que justificaram sua decisão de proibir o avião presidencial de fazer escala e reabastecer em Lisboa durante sua viagem de Moscou até La Paz. As autoridades lusas frisaram, no entanto, que o avião de Morales aterrissou em Lisboa no trajeto de ida, em 30 de junho.

Morales passou 13 horas foi obrigado a retornar para o aeroporto de Viena, na Áustria, após seu avião ser impedido de entrar no espaço aéreo francês. Após autoridades austríacas confirmarem que Snowden não estava a bordo, o presidente boliviano partiu em direção às Ilhas Canárias, onde fará uma parada para reabastecimento antes de seguir sua viagem para La Paz. A aeronave também deve fazer uma escala em Fortaleza. 

  
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