O governo português não autorizou a aterrissagem do avião presidencial de Evo Morales em Lisboa por "motivos técnicos", mas permitiu o tempo todo que a aeronave sobrevoasse seu espaço aéreo, informou nesta quarta-feira o Ministerio das Relações Exteriores por meio de um comunicado.
A nota afirmou que transmitiu a sua negativa ao Executivo boliviano já na segunda-feira pela tarde, proibição que foi inicialmente ignorada pelas autoridades do país andino, que mantiveram seu plano de chegar em solo luso na terça-feira.
O governo português não forneceu detalhes sobre as "considerações técnicas" que justificaram sua decisão de proibir o avião presidencial de fazer escala e reabastecer em Lisboa durante sua viagem de Moscou até La Paz. As autoridades lusas frisaram, no entanto, que o avião de Morales aterrissou em Lisboa no trajeto de ida, em 30 de junho.
Morales passou 13 horas foi obrigado a retornar para o aeroporto de Viena, na Áustria, após seu avião ser impedido de entrar no espaço aéreo francês. Após autoridades austríacas confirmarem que Snowden não estava a bordo, o presidente boliviano partiu em direção às Ilhas Canárias, onde fará uma parada para reabastecimento antes de seguir sua viagem para La Paz. A aeronave também deve fazer uma escala em Fortaleza.
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Evo canta o hino nacional boliviano ao lado do vice-presidente Álvaro García Linera
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Bolivianos queimam bandeira francesa em frente à embaixada do país, em La Paz. Eles protestam contra o fato de o governo da França ter impedido o presidente Evo Morales de sobrevoar o seu território
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Bolivianos penduram cartazes em embaixada em La Paz com palavras contra o governo francês
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Seguidores de Evo Morales se revoltaram contra a decisão que levou o presidente boliviano a fazer uma parada forçada de 13 horas na Áustria
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Bolivianos acusam a França de agir de acordo com os interesses dos Estados Unidos
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Avião do presidente boliviano, Evo Morales, pousa em Grã Canária
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O presidente boliviano, Evo Morales, embarca em seu avião após finalmente ser liberado para deixar a Áustria
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Morales conversa com repórteres no aeroporto de Viena
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Evo Morales conversa com repórteres ao lado do presidente austríaco, Heinz Fischer, no aeroporto Schwchat, em Viena
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Morales passa a noite em saguão no aeroporto de Viena enquanto não possui autorização para reabastecer seu avião e retornar à Bolívia. Em conversa divulgada pela presidente argentina Cristina Kirchner, Morales teria dito: "não vou deixar que revistem meu avião, não sou ladrão"
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O avião oficial boliviano partiu de Moscou na terça-feira à tarde rumo à Bolívia. Quando se aproximava da França, foi informado que não poderia entrar no espaço aéreo do país. Após negativas de outras nações, decidiu aterrissar em Viena, explicaram fontes bolivianas
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Lideranças sul-americanas planejam organizar uma reunião da Unasul para apoiar Evo
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"Parece uma atitude condenável, um ato discriminatório contra a Bolívia e o presidente Evo Morales", disse o ministro da Defesa boliviano, Rubén Saavedra
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Avião presidencial boliviano, um Falcon 900 EX, fica estacionado em uma das pistas do aeroporto de Viena
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