Quase dois milhões de pessoas renderam homenagens nesta terça-feira em toda Cuba ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, morto na sexta-feira passada aos 90 anos, em 286 pontos espalhados pelo país para a despedida ao ex-presidente.
Desde a manhã desta terça, os cubanos fizeram longas filas para se despedir do comandante, cujas cinzas repousam na sala Granma do Ministério das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), onde só tiveram acesso altos cargos do país, liderado por seu irmão Raúl Castro, e sua família.
O memorial José Martí da Praça da Revolução está cercado desde segunda-feira por pessoas que querem participar das homenagens a Fidel Castro, em um dos três pontos ali localizados, decorados com imagens do ex-presidente, coroas de flores brancas e réplicas de suas condecorações militares.
O memorial, que fecharia na segunda-feira às 22h, foi prorrogado devido o grande número de cubanos que ainda esperavam no local para render homenagens ao comandante, e hoje abriu às 8h, uma hora antes do previsto.
Os pontos de tributo desse memorial serão fechados hoje, já que a emblemática Praça da Revolução será preparada para receber o grande ato de despedida nesta terça-feira em honra a Fidel, ao qual comparecerão líderes e personalidades de todo o mundo.
Já chegaram à ilha para esse ato o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; o da Bolívia, Evo Morales; da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, e do Zimbawe, Robert Mugabe.
De fato, Maduro e Morales, amigos pessoais de Fidel Castro, ao qual ambos consideram como um mentor, chegaram há poucos minutos ao memorial José Martí para despedir do comandante.
As cinzas de Fidel Castro partirão nesta quarta-feira desde Havana até Santiago de Cuba, no percurso inverso da "Caravana da Liberdade", para seu funeral na cidade em 4 de dezembro.
