Quase 700 mil pessoas precisam de ajuda no Haiti

Terremoto de magnitude 7.2 na escala Richter, que atingiu o país em 14 de agosto, deixou mais de 2,1 mil mortos e 12,2 mil feridos

20 ago 2021 - 17h10
(atualizado às 17h34)

O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, confirmou que "quase 700 mil pessoas precisam de assistência humanitária emergencial" após o terremoto de magnitude 7.2 na escala Richter atingir o território haitiano no último dia 14 de agosto.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (20) durante reunião extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OSA).

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Terremoto deixou mais de 2,1 mil mortos e 12,2 mil feridos
Terremoto deixou mais de 2,1 mil mortos e 12,2 mil feridos
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Segundo o premiê do Haiti, o balanço provisório revela que, até o momento, o abalo sísmico deixou 2.189 mortos, 12.268 feridos e 332 desaparecidos.

"Até hoje, sabemos que 30.122 casas de diferentes tamanhos foram completamente destruídas e outras 42.737 sofreram sérios danos", disse Henry, lembrando que, "apenas 48 horas após o terremoto, as regiões do desastre foram cruzadas pelo furacão Grace, o que agravou ainda mais a situação geral".

Ao todo, a Defesa Civil cadastrou 136,8 mil famílias necessitadas de ajuda por perderem tudo ou quase tudo durante o tremor registrado a cerca de 160 quilômetros a oeste da capital Porto Príncipe, já devastada por um terremoto em 2010, que deixou 200 mil mortos.

Hoje, o governo da Espanha anunciou que está ajudando o Haiti após a tragédia e enviou 10 toneladas de material sanitário, além de colaborar para melhorar o acesso à água potável.

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"A cooperação internacional é crucial para permitir que o povo haitiano se recupere", escreveu o premiê espanhol, Pedro Sánchez, no Twitter, em referência à crise humanitária.

  
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