Mais um venezuelano morreu por ferimentos de bala durante protestos no sábado (22) contra o presidente Nicolás Maduro, segundo testemunhas e a mídia local. Com isso, o saldo de mortes em quase dois meses de manifestações anti-governo chega a 34.
Neste sábado, foram anunciadas a morte de outros dois manifestantes.
Tropas entraram em conflito brevemente com um pequeno grupo de manifestantes que tentavam bloquear uma estrada em uma vizinhança abastada de Caracas - depois que milhares de simpatizantes da oposição saíram em passeata para exigir a soltura de estudantes presos durante os distúrbios.
Manifestantes que se queixam da elevação brusca dos preços e da escassez de produtos prometeram continuar nas ruas até Maduro renunciar, embora haja poucos sinais de que os piores tumultos em uma década irão forçá-lo a entregar o cargo.
Os protestos começaram no mês passado, com manifestações esporádicas de universitários, e se intensificaram depois que três pessoas morreram após um comício no centro de Caracas no dia 12 de fevereiro.
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Manifestantes saem às ruas da Venezuela há mais de um mês contra o governo de Nicolás Maduro, reclamando da insegurança, inflação e a escassez de produtos básicos no país. Em 12 de fevereiro, foi registrada a primeira morte em protestos - que já somam mais de 30, de acordo com a procuradora-geral
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Após protestos sangrentos em várias cidades da Venezuela, o presidente Maduro classificou a violência como um "golpe de Estado em desenvolvimento", referindo-se aos grupos de ultradireita ligados a alguns partidos da oposição. Esta, por sua vez, responsabilizou o governo pelos confrontos
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Depois das primeiras mortes, a Justiça venezuelana emitiu mandados de prisão contra alguns opositores, entre eles, o líder do partido Vontade Popular, Leopoldo López, sob acusação de assassinato. López se entregou dias depois
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Ainda em fevereiro, líderes estudantis da Venezuela afirmaram que continuariam nas ruas até que suas demandas sejam atendidas
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Em 14 de fevereiro, dois dias após a primeira morte, a ONU pediu para que a Venezuela processasse os responsáveis por ataques contra manifestantes antigovernamentais
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Entre as repercussões das manifestações, o governo criticou internautas por circularem imagens "falsas", depois de usuários terem postado fotos que alegavam terem tirado nas ruas da Venezuela, mas cuja origem foi rastreada a lugares como Egito, Grécia e Espanha
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Na manhã de 20 de março, a procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega, afirmou que já ocorreram 31 mortes e que mais de 400 pessoas ficaram feridas
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Manifestantes posaram para fotos na Praça Altamira, em Caracas, palco de muitos protestos
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O Tribunal Superior da Venezuela ordenou que prefeitos da oposição desmantelem as barricadas levantadas por manifestantes de rua
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