O ministro do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez, voltou a acusar os Estados Unidos, nesta sexta-feira, pela onda de protestos que sacode o país, que seria uma conspiração de Washington com políticos opositores, empresários, banqueiros e líderes estudantis para derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro.
A Venezuela é abalada desde fevereiro passado por protestos que já deixaram 41 mortos, mais de 700 feridos e inúmeros detidos.
Em uma exposição de 45 minutos convocada para "difundir um relatório completo de todas as pessoas que estão por trás do golpe de Estado", o ministro afirmou que o plano atende "a dois objetivos principais do grande Império - Estados Unidos - contra a Venezuela: impedir a propagação continental do pensamento bolivariano e se apropriar da maior reserva de petróleo do planeta".
Segundo o general Rodríguez, o governo já identificou "58 estrangeiros" envolvidos nos protestos, incluindo um americano e dois colombianos. O ministro disse que dirigentes da oposição, como Leopoldo López e o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, os líderes estudantis Gaby Arellano e Juan Requesens, e a congressista cubano-americana Ileana Ros estão entre os envolvidos na tentativa de golpe de Estado.
Na noite de quinta-feira, agentes de Inteligência fortemente armados, em três veículos, permaneceram durante horas nas proximidades do escritório de Henrique Capriles, principal líder da oposição venezuelana e candidato presidencial derrotado por Maduro nas últimas eleições.
Os venezuelanos protestam há três meses contra uma inflação anual de quase 60%, um desabastecimento crônico de produtos como leite, café, açúcar, desodorantes e até papel higiênico, e uma violência crescente nas grandes cidades do país.
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Manifestantes "inundaram" as ruas do país neste domingo contra o atual governo
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Marcha pacífica reclamava sobre governo; milhares participaram da manifestação em pleno Carnaval
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro na região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Uma marcha pacífica foi realizada nas cidades de Chacao, Baruta e Sucre, região metropolitana de Caracas, neste domingo, 2 de março
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A Venezuela enfrenta uma de suas piores crises em uma década. Foto tirada em mais uma grande manifestação realizada na zona metropolitana de Caracas, em 2 de março
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As manifestações das últimas semanas deixaram pelo menos 18 pessoas mortas, em função da violência que tomou conta de alguns protestos e confrontos entre manifestantes encapuzados, forças de segurança e militantes pró-governo
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Manifestante exibe cartaz com a mensagem "A censura deste governo demonstra sua incompetência", durante protesto neste domingo, 2 de março, na região metropolitana de Caracas
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Manifestantes participaram de um grande protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro nos arredores de Caracas, neste domingo, 2 de março
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Manifestantes também protestaram pela liberdade de imprensa, neste domingo, 2 de março, em cidades da região metropolitana de Caracas
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Venezuela: novas manifestações ocupam Caracas e arredores
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Bandeiras do país foram carregadas por manifestantes neste domingo
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Manifestantes venezuelanos foram às ruas neste domingo, 2 de março
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Manifestante segura cartaz contra o governo e a censura que estaria sendo aplicada aos meios de comunicação no país
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