Se 2021 foi repleto de disputas eleitorais na América Latina, o ano que se inicia promete ter a mesma intensidade no subcontinente. Em destaque, as disputas na Colômbia e no Brasil.
O primeiro pleito está marcado para 6 de fevereiro, com as eleições na Costa Rica. Caso seja necessário, o segundo turno será em 3 de abril.
Em 13 de março, será a vez dos colombianos serem chamados para as urnas para renovar o Parlamento. No dia 29 de maio, eles vão escolher o novo presidente.
O país, o principal aliado dos Estados Unidos na América do Sul, sempre manteve uma linha de escolher candidatos de centro-direita ou direita. Mas, pela primeira vez em décadas, as pesquisas de opinião indicam que os favoritos são candidatos de partidos e coalizações de centro-esquerda. O senador Gustavo Petro, do Colômbia Humana, que perdeu a disputa presidencial em 2018, é o líder das intenções de votos.
Já a segunda metade de 2022, terá a votação da nova Constituição do Chile, ainda sem data definida e que está sendo elaborada por uma comissão constituinte independente do governo - seja o que deixará o poder em março, de Sebastián Piñera, de direita, ou o que assumirá no dia 11, de Gabriel Boric, de esquerda, eleito no fim de dezembro.
Fechando o ano eleitoral na América Latina, haverá eleições no maior país do subcontinente. Em 2 de outubro, o Brasil escolherá o novo presidente. Se necessário, o segundo turno será no mesmo mês, no dia 30.
Apesar de ainda não ter oficializado a candidatura, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as pesquisas de opinião com cerca de 48% de votos. O atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), também não confirmou candidatura e aparece com cerca de 22%. .