Em seu primeiro dia na Rússia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou o Kremlin, sede do governo russo. Bolsonaro estava acompanhado pelos ministros Augusto Heleno (GSI) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-geral da Presidência) e pelo filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), vereador do Rio de Janeiro e filho "Zero Dois" do chefe do Executivo.
A visita às instalações do Kremlin foi apenas protocolar. Bolsonaro retornará à sede do governo da Rússia amanhã para reunião oficial com o presidente Vladimir Putin.
Antes da visita, o presidente, assim como toda a comitiva e profissionais de imprensa, terá de fazer um teste de covid-19 para entrar na sede de governo russo. Pelo protocolo sanitário do Kremlin, os testes são diários.
Mais cedo, Bolsonaro foi recebido no Aeroporto de Moscou por Serguei Ryabkov, número dois da chancelaria russa. Putin e seu ministro de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, estavam ocupados com a crise na Ucrânia. O líder russo se reuniu no Kremlin com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Putin prometeu retirar uma parte das tropas que cercam a fronteira ucraniana depois de Kiev indicar que pode desistir de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - uma das razões para a ameaça russa de invasão. No Brasil, aliados de Bolsonaro tentaram se aproveitar do anúncio para vincular falsamente a decisão de Putin à visita do presidente. O anúncio russo foi feito antes mesmo de Bolsonaro pousar em Moscou.