Uma informação inusitada viralizou nas redes sociais nas últimas semanas: a Suécia teria reconhecido o sexo como um esporte e estaria prestes a promover o primeiro campeonato mundial em Gotemburgo. A grande maratona sexual reuniria 20 representantes de diferentes nações para disputar provas de 45 minutos a uma hora de duração, ao longo de 6 semanas, a partir do dia 8 de junho.
Os jurados ainda teriam 16 critérios avaliativos - entre preliminares e sexo oral - para definir os grandes vencedores do intenso e dinâmico 'desporto'. A informação circula pela imprensa brasileira, internacional e redes sociais de todo o mundo, com direito até mesmo a declaração do 'presidente' da Federação Sueca do Sexo, Dragan Bratych.
Apesar da riqueza de detalhes, a história não passa de boato. Fato é que a Suécia não reconheceu o sexo como esporte, tampouco irá sediar um campeonato mundial dessa prática. A fake news, inclusive, já foi desmentida publicamente pelo presidente da Confederação de Esportes da Suécia, Bjorn Eriksson.
De onde surgiu o boato
O tal presidente da Federação Sueca do Sexo, Dragan Bratych, existe. Segundo a imprensa local, ele é dono de vários clubes de strip-tease no país, além de autoproclamado criador e presidente da Federação Sueca do Sexo. Uma iniciativa pessoal.
Bratych chegou a pedir autorização do governo sueco para realizar um evento de sexo competitivo, mas a proposta foi negada. "[Sexo] não atende aos nossos requisitos e posso informar que este pedido foi rejeitado. Temos outras coisas a fazer", disse o chefe da federação esportiva, Bjorn Eriksson, na época.