Sete migrantes foram resgatados, mas pelo menos 20 estão desaparecidos depois que seu barco naufragou na rota da Líbia para a Itália, disse o prefeito da ilha italiana de Lampedusa na quarta-feira.
Entre os salvos estava um menino sírio de 8 anos, que esperava se juntar ao pai, que mora na Alemanha. Ele estava acompanhado de sua mãe na perigosa viagem, mas ela não foi vista desde que o barco afundou na terça-feira.
Os sobreviventes, que foram trazidos para Lampedusa, disseram que entre os desaparecidos havia cinco mulheres e três crianças.
"Eles não conseguiram chegar à costa. Saber que essas pobres almas estavam tão perto, mas não conseguiram, é ainda mais desolador", disse o prefeito Filippo Mannino.
O pequeno barco partiu da cidade líbia de Zuwara no final da segunda-feira, mas teve dificuldades nas primeiras horas da terça-feira e virou. Nenhum corpo foi recuperado até o momento.
A rota de migração marítima entre a África e a Europa é uma das mais perigosas do mundo, com quase 24.500 desaparecidos ou mortos no Mediterrâneo central desde 2014, de acordo com a Organização Internacional para Migração.
A maioria dessas mortes ocorreu em barcos que partiram da Líbia e da Tunísia.
O governo italiano tem procurado reduzir as partidas de migrantes, dizendo que isso salvará vidas no mar. Em 2024, registrou a chegada de cerca de 66.320 migrantes por essa rota, em comparação com 157.651 em 2023 e 105.131 em 2022.