Um outro avião da companhia aérea Jeju Air apresentou problema após a decolagem e precisou retornar ao aeroporto na noite deste domingo, 29 (horário de Brasília), manhã de segunda-feira, 30, na Coreia do Sul. As informações são da agência de notícias Yonhap.
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O incidente ocorreu um dia depois que um avião da mesma empresa tentou pousar no Aeroporto Internacional de Muan, acabou batendo em um muro e explodiu. O acidente aéreo deixou 179 mortos e apenas dois sobreviventes.
O voo 7C101 da Jeju Air, que partiu do Aeroporto Internacional de Gimpo às 6h37 (horário local), detectou um problema com o trem de pouso logo após a decolagem.
A companhia aérea informou os 161 passageiros sobre o defeito mecânico e retornou o voo para Gimpo às 7h25.
O trem de pouso é um dispositivo essencial que garante decolagens e pousos seguros. No acidente aéreo que matou 179 pessoas, acredita-se que todos os três trens de pouso não funcionaram corretamente.
A aeronave envolvida nesse novo incidente era um Boeing B737-800, o mesmo modelo do envolvido no desastre do dia anterior. A Jeju Air opera 39 aeronaves desse modelo de sua frota de 41 aviões.
Tragédia
O acidente aéreo, que deixou 179 mortos e apenas dois sobreviventes, se tornou o mais mortal já ocorrido na Coreia do Sul.
Um vídeo do acidente mostra o Boeing 737 percorrendo a pista em alta velocidade, com a barriga arrastando no solo, os trens de pouso desativados e fumaça saindo da turbina direita, até bater contra um muro no Aeroporto Internacional de Muan. O avião ficou praticamente todo destruído, e muitos passageiros foram lançados para fora após o impacto contra a barreira.
O voo 7C2216 da Jeju Air, vindo da capital tailandesa Bangkok com 175 passageiros e seis tripulantes a bordo, estava tentando pousar pouco depois das 9h no horário local (21h de sábado em Brasília) no aeroporto no sul do país, informou o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul.
O acidente aéreo mais mortal em solo sul-coreano foi também o pior envolvendo uma companhia aérea da Coreia do Sul em quase três décadas, de acordo com o ministério.
*Com informações da agência de notícias Yonhap