O conselho da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan) afirmou que a Aliança vai "reforçar sua defesa" após o ataque da Rússia contra a Ucrânia nesta quinta-feira, 24.
"As ações da Rússia impõem uma séria ameaça à segurança euro-atlântica e terão consequências geoestratégicas. Decidimos tomar novos passos para reforçar a defesa da Aliança. As nossas medidas continuarão como preventivas e proporcionais", diz a nota. Na reunião, foi concordado que haverá aumento de forças por terra, por água e pelo ar.
A crise ucraniana se intensificou desde que Kiev cogitou se aliar à Otan, o que causou fúria no governo de Vladimir Putin.
O governo de Belarus, grande aliado de Moscou, afirmou que já monitora um aumento das forças nas fronteiras de seu país e que o Estado-Maior das Forças Armadas determinou o fechamento de parte do espaço aéreo local.
"Ao longo do perímetro da nossa fronteira com a Polônia e dos Estados bálticos, o potencial militar da Otan está aumentando rapidamente", disse o próprio presidente Aleksandr Lukashenko em entrevista a um canal de notícias.
Segundo relatos ucranianos, parte das tropas que está atacando o país estão saindo do território de Belarus, que está sediando um treinamento militar conjunto com Moscou há mais de um mês.
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Reunião de líderes
Após o apelo do premiê do Reino Unido, Boris Johnson, e do presidente da França, Emmanuel Macron, a Otan confirmou que haverá uma reunião virtual de emergência entre os líderes do grupo nesta sexta-feira, 25.
Para Johnson, o ataque russo é uma "catástrofe para o continente europeu".
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Tanques são vistos em território ucraniano
Foto: Reuters
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Tanques são vistos em território ucraniano
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Tanques são vistos em território ucraniano
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Tanques são vistos em território ucraniano
Foto: Reuters
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Protesto na Alemanha contra a guerra de Rússia e Ucrânia
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Fumaça é vista em território ucraniano após bombardeio
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Soldados da Otan de prontidão na Ucrânia
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Soldado da Otan caminha em uma das trincheiras abertas para o conflito
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Fila dos carros que tentam deixar Kiev
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Tanquistas ucraniano se preparam para o conflito
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Destroços após bombardeio em Kiev
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Militares e civis demonstram apreensão diante do conflito na região
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Equipes de resgate trabalham no local da quieda de uma aeronave das Forças Armadas da Ucrânia, que, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado, foi abatido na região de Kiev, na Ucrânia
Foto: Equipes de resgate trabalham no local da quieda de uma aeronave das Forças Armadas da Ucrânia, que, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado, foi abatido na região de Kiev, na Ucrânia
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Uma mulher abraça seu filho após cruzar a fronteira húngara-ucraniana, após o presidente russo Vladimir Putin autorizar operação militar
Foto: Bernadett Szabo
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Mulher chora ao participar de uma manifestação pró-ucraniana realizada perto de Downing Street, em Londres
Foto: Peter Cziborra
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Pessoas se reúnem em uma rodoviária enquanto tentam deixar a cidade de Kiev, na Ucrânia
Foto: Volodymyr Petrov
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Pessoas acenam enquanto um caminhão militar do Exército russo com a letra 'Z' circula por uma rua, depois que o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar no leste da Ucrânia, na cidade de Armyansk, na Crimeia
Foto: Reuters
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Mulher chora durante um protesto em Moscou, Rússia, que repudia a ação militar russa contra a Ucrânia
Foto: Evgenia Novozhenina
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Uma mulher é vista pela janela quebrada de sua casa, que, segundo os moradores, foi danificado por bombardeios recentes na cidade controlada pelos separatistas de Yasynuvata (Yasinovataya) na região de Donetsk, Ucrânia
Foto: Umit Bektas
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O bebê, cuja família acabou de fugir da violência na Ucrânia, é colocado em um ônibus para ser transportado para longe da fronteira, em Medyka, Polônia
Foto: Bryan Woolston
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Criança passa por um prédio, que, segundo os moradores, foi danificado por bombardeios recentes na cidade controlada pelos separatistas de Yasynuvata (Yasinovataya) na região de Donetsk, Ucrânia