O governo da Argentina destituiu o chefe da Marinha, Marcelo Srur, devido à tragédia com o submarino ARA San Juan, que desapareceu no dia 15 de novembro, com 44 pessoas a bordo. Uma explosão matou todos.
A agência estatal de notícias "Télam" informou que o ministro da Defesa argentino, Oscar Aguad, solicitou que Srur apresentasse sua aposentadoria e designou um substituto interino, enquanto o responsável por submarinos da Marinha será encarregado de conduzir a investigação em curso.
O governo argentino também criará uma comissão especial formada por três submarinistas, um deles o capitão Jorge Bergallo, pai do capitão de corveta Jorge Ignacio Bergallo, segundo comandante do San Juan e um dos 44 tripulantes desaparecidos no submarino.
Apesar de ter reconhecido a morte de todos os tripulantes a explosão, a Marinha argentina também mantém as buscas pelos destroços do submarino.