O governo do novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta quinta-feira (19) que não acatará a ordem de prisão contra o ex-mandatário da Bolívia Evo Morales.
Além disso, ordenou o reforço da escolta do ex-presidente, que, após uma passagem pelo México, foi acolhido na Argentina como refugiado. "A Argentina protegerá Morales na qualidade de refugiado político. Garantiremos sua segurança e não executaremos uma ordem de prisão que chegue de La Paz", disse à ANSA um porta-voz do governo.
Morales é acusado pelo Ministério Público boliviano de "rebelião" e "terrorismo", com base em um vídeo divulgado pelo governo da autoproclamada presidente Jeanine Áñez. A gravação mostra uma voz atribuída ao ex-líder e que ordena um "assédio" contra as principais cidades do país para deixá-las sem suprimentos.