3 são presos por destruir provas de naufrágio sul-coreano

Autoridades e investigadores também fizeram uma busca no escritório da Guarda Costeira que recebeu o primeiro pedido de ajuda

28 abr 2014 - 11h40
(atualizado às 11h43)
<p>Equipes de resgate da Coreia do Sul operam em 27 de abril próximo à região onde a balsa Sewol afundou</p><p> </p>
Equipes de resgate da Coreia do Sul operam em 27 de abril próximo à região onde a balsa Sewol afundou
Foto: Reuters

As autoridades sul-coreanas prenderam 3 pessoas suspeitas de terem destruído evidências relacionadas ao naufrágio da balsa Sewol, em 16 de abril, informou a CNN. Segundo o promotor Song In-taek, o diretor e duas outras pessoas da Korea Shipping Association's Incheon teriam acabado com provas que ligavam a empresa dona da balsa ao acidente.

Os investigadores também fizeram uma busca no escritório da Guarda Costeira para descobrir como os funcionários reagiram ao receber o chamado de emergência de um passageiro e se houve "abandono do dever". Promotores e policiais também apreenderam documentos e gravações feitas no dia do naufrágio, de acordo com a agência de notícias estatal Yonhap.

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O escritório recebeu o primeiro pedido de socorro de um jovem de 18 anos, que discou o número da emergência.

 "De acordo com a transcrição da gravação, um oficial da Guarda Costeira pediu ao estudante que fornecesse a latitude e longitude do local onde estava, o que provou críticas de que as autoridades teriam desperdiçado minutos cruciais antes de iniciar uma operação de resgate", informou a gência de notícias. "A equipe de investigação disse que vai analisar os diários de trabalho e as transcrições das gravações para checar se as autoridades cumpriram corretamente suas funções", completou

As detenções e a busca no escritório da Guarda Costeira acontecem depois de uma onda de prisões realizadas após o naufrágio. Cerca de 200 corpos foram encontrados, mas 100 pessoas continuam desaparecidas.

De acordo com a Yonhap, o comandante e outros 14 membros da tripulaçao enfrentam acusações de "terem causado mortes ao abandonar a embarcação e ao violar as leis marinhas do país".

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Fonte: Terra
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