Aeroportos da Indonésia reabrem depois de erupção de vulcão

Três aeroportos retomaram suas atividades neste sábado e outros quatro permanecem fechados por causa da forte erupção vulcânica no país

15 fev 2014 - 10h14
Três aeroportos da Indonésia retomaram suas atividades neste sábado, enquanto outros quatro permanecem fechados em função de uma forte erupção vulcânica
Três aeroportos da Indonésia retomaram suas atividades neste sábado, enquanto outros quatro permanecem fechados em função de uma forte erupção vulcânica
Foto: AFP

Três aeroportos da Indonésia retomaram suas atividades neste sábado, enquanto outros quatro permanecem fechados em função de uma forte erupção vulcânica.

Pelo menos três pessoas morreram e milhares receberam ordem para deixar suas casas na ilha indonésia de Java, a maior do arquipélago, depois da forte erupção de um vulcão que expeliu cinzas e pedras incandescentes a longa distância.

Publicidade

O estado de alerta por causa da erupção do Monte Kelud, considerado um dos mais perigosos de Java, ilha densamente povoada, foi emitido na quinta-feira à noite, pouco antes do início da atividade vulcânica.

Imagens transmitidas pela televisão mostraram cinzas e rochas que caíam como uma chuva sobre os povoados próximos. Os moradores fugiam aterrorizados para os centros de evacuação.

As cidades de Surabaya, Yogyakarta e Solo, Semarang e Bandung, ao leste de Java, também foram afetadas e todos os voos dos aeroportos destas localidades foram cancelados, anunciou o ministério dos Transportes.

O centro de vulcanologia e de riscos geológicos do país considera pequena a possibilidade de uma nova erupção tão potente quanto a de quinta-feira.

Publicidade

As autoridades pediram aos moradores que não retornem para suas casas, pois alguns locais ainda são afetados por rios de lava e por uma grande concentração de enxofre no ar.

Na Indonésia, há cerca de 130 vulcões em atividade. No início do mês, a erupção de outro vulcão, o Sinabung, no oeste de Sumatra, provocou 16 mortes.

As erupções do Kelud (1.731 metros) provocaram desde o século XVI quase 15.000 mortes, sendo 10.000 em 1568.

Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações