Com exceção da China, o mundo todo se prontificou a ajudar as Filipinas nos estragos provocados pelo tufão. A relutância de Pequim tem motivos políticos e quem saiu ganhando foram os Estados Unidos.
Após a catástrofe nas Filipinas, a disposição internacional de ajuda é grande. A União Europeia disponibilizou 13 milhões de euros, o Japão, cerca de 7,5 milhões e os Estados Unidos, quase 15 milhões. Os EUA também enviaram o porta-aviões USS George Washington acompanhado de navios de escolta, com aproximadamente 5 mil soldados, helicópteros e aviões de transporte.
Em contrapartida, o governo da República Popular da China prometeu, a princípio, ajuda de somente 75 mil euros, além de uma quantia do mesmo valor proveniente da Cruz Vermelha chinesa. Após críticas, a ajuda às Filipinas foi elevada para 1,2 milhão de euros – muito tarde, acreditam especialistas.
Rivalidade na catástrofe
A relutância chinesa em ajudar tem um antecedente político. Há anos a China briga com as Filipinas e com outros países do Mar do Sul da China pela soberania na região. Em jogo estão diferentes arquipélagos, regiões de pesca, rotas comerciais e principalmente grandes reservas de matérias-primas que supostamente estariam no subsolo marinho.
Essa disputa atingiu um ápice em janeiro deste ano, quando as Filipinas transferiram a disputa em torno do recife Scarborough, situado ao largo da costa leste filipina, para o Tribunal Internacional de Direito do Mar das Nações Unidas.
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Mesmo que não haja veredicto, o dano para a imagem da China é grande. Pequim rejeita categoricamente uma solução internacional e insiste em negociações bilaterais. A estratégia da China tem como objetivo evitar a internacionalização do conflito e criar uma disputa entre os Estados banhados pelo Mar do Sul da China, já que todos pertencem à Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês).
Segundo Gerhard Will, especialista em Sudeste Asiático no Instituto Alemão de Relações Internacionais e de Segurança (SWP, na sigla em alemão), principalmente as Filipinas estão na mira da China. Em entrevista à Deutsche Welle, Will comentou que "a República Popular da China empregou grandes esforços para isolar as Filipinas na Asean. Ela [China] mantém boas relações com os países-membros da Asean, faz ofertas generosas. Mas as Filipinas ficam de fora." Por causa dessa atitude hostil, a China prometeu ajuda às Filipinas só com muita relutância e em pequena escala, explicou Will.
Essa resistência não é somente uma atitude do governo da República Popular da China, mas em parte também da população chinesa. O governo da região administrativa de Hong Kong pretendia doar o equivalente a 3,8 milhões de euros, mas muitos dos moradores da antiga colônia britânica teriam sido contrários a essa doação, explicou o fundador do Instituto Social de Pesquisa de Shenzhen, Liu Kaiming, em entrevista à Deutsche Welle.
Segundo Liu, ainda estaria muito presente na memória o sequestro de turistas chineses em 2010 na capital filipina, Manila. Durante a libertação, oito turistas provenientes de Hong Kong morreram. Nas redes sociais chinesas, dois terços das pessoas são contra ajudar as Filipinas.
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China perde oportunidade
Embora tenha ganhado alguns pontos recentemente no Sudeste Asiático, essa atitude de recusa pode sair caro para China. No início de outubro, o presidente Barack Obama cancelou sua participação na reunião da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) em Bali e no encontro da Asean na capital de Brunei, Bandar Seri Begawan.
O presidente chinês, Xi Jinping, não perdeu a oportunidade e declarou em seu discurso: "A China não pode se desenvolver isolada da região Ásia-Pacífico, e a região não pode avançar sem a China." Em outras palavras, o especialista Gerhard Will explicou: "Nos últimos meses, a China esteve bastante presente particularmente no Sudeste Asiático porque os Estados Unidos tiveram representação muito fraca."
A ausência de Obama foi explorada pela mídia chinesa: "Pode-se ver que os Estados Unidos não são capazes de desempenhar realmente um papel importante na região. Aqueles que podem exercer esse papel de importância somos nós, os chineses."
Com os acontecimentos nas Filipinas, a ajuda decisiva dos americanos e a relutância dos chineses, a situação agora é inversa. Segundo Will, "no geral, a questão se desenvolveu em detrimento da República Popular da China. Os EUA aproveitaram decidida e ativamente essa oportunidade de marcar presença mais fortemente na região."
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Li Dun, da Universidade de Qinghua, lamenta a atitude chinesa, fruto de um novo nacionalismo. "É preciso alertar para esse nacionalismo, porque ele ameaça 30 anos de esforços para voltar à comunidade internacional." Para Liu Kaiming, é preciso deixar a política de fora. "Sou da opinião que se deve diferenciar a política da ajuda humanitária."
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10 de novembro - Tacloban foi uma das cidades mais atingidas
Foto: Reuters
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10 de novembro - Sobrevivente caminha por destroços após passagem do tufão
Foto: Reuters
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8 de novembro - Em Albay, moradores observam as ondas gigantes que se formam com a chegada do tufão
Foto: AFP
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8 de novembro - Casa é arrastada pela tempestade depois que o tufão atingiu a cidade de Legazpi, na província de Albay
Foto: AP
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8 de novembro - Imagem de satélite mostra o tufão Haiyan atravessando as Filipinas
Foto: AP
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8 de novembro - Lixo arrastado pela água e pelo vento ajuda a inundar a cidade de Tacloban
Foto: Reuters
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8 de novembro - Em Cebu, o Haiyan chegou derrubando árvores e provocando estragos
Foto: AFP
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8 de novembro - Famílias deixam casas nos arredores da capital Manilla
Foto: AP
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8 de novembro - Moradores de aldeia filipina reforçam casas antes de chegada de fortes ventos
Foto: EFE
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8 de novembro - Voluntários estocam comida e preparam abrigo para atingidos pelo tufão
Foto: Reuters
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7 de novembro - Imagem capturada pelo satélite Suomi NPP mostra em detalhes o olho do supertufão Haiyan, que atingirá as Filipinas entre hoje e amanhã
Foto: NOAA
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7 de novembro - Imagem da Agência Meteorológica do Japão mostra o tufão se aproximando das Filipinas pelo leste
Foto: NOAA
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7 de novembro - A tempestade, que avança sem perder força, deve ser uma das mais intensas já resgistradas no planeta
Foto: NOAA
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7 de novembro - As condições ambientais indicam que o tufão pode causar grandes estragos no país. As áreas coloridas em rosa e roxo mostram onde a temperatura da água está mais quente e a tempestade pode ganhar intensidade
Foto: NOAA
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8 de novembro - Moradores se protegem como podem em Legazpi
Foto: EFE
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7 de novembro - Imagem capturada pelo satélite Suomi NPP. Depois do registro, o tufão se intensificou ainda mais
Foto: NOAA
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8 de novembro - Mulher tenta se proteger da chuva e do vento que chegam a Manila junto com o Haiyan
Foto: EFE
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8 de novembro - Crianças circulam pelas ruas inundadas de Taguig
Foto: EFE
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8 de novembro - Imagem de satélite da Agência Meteorológica do Japão mostra o tufão sobre as Filipinas nesta sexta
Foto: EFE
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8 de novembro - Ventos de mais de 200 km/h derrubaram árvores em Cebu
Foto: Reuters
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8 de novembro - Moradores de Bayog se protegem da chuvas provocadas pelo tufão
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8 de novembro - Carro trafega em meios a destroços após a passagem do tufão pela cidade costeira de Legazpi
Foto: AP
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8 de novembro - Grandes ondas quebram na costa de Legazpi
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8 de novembro - Meninas são atingidas por ondas enquanto andam de bicicleta em Los Banos
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9 de novembro - Morador caminha em meio a ventos fortes causados pelo tufão Haiyan que atingiu a cidade de Legaspi, na província de Albay, ao sul de Manila. Esse foi um dos tufões mais intensos já registrados nas Filipinas, causando mortes e aterrorizantes milhões de pessoas
Foto: AFP
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9 de novembro - O Exército iniciou neste sábado o envio de aviões com material de socorro para Tacloban, capital da província de Leyte e com 220 mil habitantes, que foi fortemente afetada pelo tufão Haiyan que atingiu a costa das Filipinas na sexta-feira
Foto: AFP
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9 de novembro - Veículo danificado é visto em frente a aeroporto depois da passagem do tufão Haiyan pela cidade Tacloban, região central das Filipinas. Possivelmente o mais forte tufão que já atingiu terra devastou a cidade matando pelo menos 100 pessoas
Foto: Reuters
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10 de novembro - Enquanto as equipes de resgate tentavam chegar às aldeias devastadas, ao longo da costa, onde o número de mortos é ainda desconhecido, sobreviventes saíam em busca de alimentos e de familiares
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10 de novembro - Moradores forçam a porta de uma pequena mercearia para conseguir comida na cidade de Tacloban. A cidade ficou repleta de restos de casas danificadas e muitos se queixam de falta de comida, água e eletricidade
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10 de novembro - Sobreviventes passam por dois grandes navios que foram arrastados pelas fortes ondas causadas pelo tufão Haiyan na cidade de Tacloban
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11 de novembro - Imagem feita por um helicóptero da Força Aérea filipina mostra a devastação deixada pelo furacão em Guiuan
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11 de novembro - Navio arrastado pelo tufão atingiu casas em Tacloban
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11 de novembro - Morador de Tacloban está entre os mais de 2 milhões atingidos pelo tufão
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11 de novembro - Em meio aos destroços, sobrevivente tenta resgatar pertences em Tacloban
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11 de novembro - Amontoado de destroços toma a costa em Guiuan
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11 de novembro - Moradores precosam enfrentar os escombros para descobrir o que ainda podem salvar em Tacloban
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11 de novembro - Cenário é trágico em Guiuan
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11 de novembro - Vista aérea de uma cidade devastada na província de Samar
Foto: Reuters
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11 de novembro - Vista aérea da cidade de Hernani, na província de Samar
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11 de novembro - Moradores caminham entre dois navios arrastados pela força das águas em Anibong, no centro das Filipinas
Foto: Reuters
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11 de novembro - Cenário é de terra arrasada em Tacloban
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11 de novembro - Moradores retiram sacos de mantimentos dos helicópteros da Força Aérea na vila de Capiz, no centro das Filipinas
Foto: AFP
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11 de novembro - Moradores carregam sacos de mantimentos em Capiz
Foto: AFP
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11 de novembro - Imagem aérea mostra destruição na cidade de Tacloban, na província de Leyte
Foto: AFP
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11 de novembro - Imagem aérea da cidade de Guiuan, na província de Samar
Foto: AFP
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11 de novembro - Moradores andam pelos destroços na cidade de Tacloban
Foto: AP
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11 de novembro - Roy Cagbian, 28 anos, segura sua filha de 7 meses Shandev em frente ao que restou da sua casa em Tacloban
Foto: AP
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11 de novembro - Moradores esperam por comida no aeroporto de Tacloban
Foto: Reuters
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11 de novembro - Moradores observam a chegada de um avião C-130 carregado de mantimentos em Tacloban
Foto: AP
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11 de novembro - Moradores correm na direção de helicóptero militar para pegar ajuda humanitária na província de Iloilo
Foto: Reuters
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12 de novembro - Primeiros moradores de Tacloban chegam em Manila, capital das Filipinas, após serem evacuadas
Foto: EFE
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12 de novembro - Muitos pais carregavam os filhos no alto, na esperança de conseguir preferência
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12 de novembro - Soldados tentam conter pessoas desesperadas para tentar embarcar no aeroporto de Tacloban para deixar a cidade
Foto: AP
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12 de novembro - Morador de Tacloban logo após chegar em Manila
Foto: AP
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12 de novembro - A cidade, como muitas outras, sofre com a falta de comida e água potável, além de estar repleta de corpos pelas ruas
Foto: EFE
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12 de novembro - Tacloban foi uma das cidades mais devastadas pela passagem do tufão Haiyan
Foto: EFE
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12 de novembro - Nas cidades mais devastadas, moradores reúnem aquilo que encontram entre destroços
Foto: Reuters
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12 de novembro - Em Palo, a população improvisa maneiras de se proteger em meio à devastação
Foto: Reuters
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12 de novembro - Água potável tornou-se um bem valioso em Palo
Foto: Reuters
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12 de novembro - ONU estima em mais de 10 mil os mortos pelo supertufão
Foto: Reuters
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12 de novembro - Crianças carregam aquilo que conseguem salvar entre os amontoados de destroços
Foto: AP
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12 de novembro - Em Tacloban, a improvisação ajuda a proteger aquilo que foi salvo
Foto: AP
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12 de novembro - Menino espera por água na beira de uma estrada de Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Estátua de Jesus se manteve intacta em meio a destruição na cidade de Tanawan
Foto: AP
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13 de novembro - Em meio ao trauma do tufão, muitas mulheres deram à luz antes do previsto agravando a situação
Foto: Reprodução
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13 de novembro - Na tentativa de amenizar o calor, a mãe abana o bebê, deitado no chão da capela
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13 de novembro - Uma mãe embala seu bebê em capela que serve de hospital e abrigo para sobreviventes
Foto: Reuters
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13 de novembro - Na capela transformada em hospital, bebês lutam pela vida
Foto: Reuters
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13 de novembro - Voluntários carregam mais uma vítima do tufão que matou milhares em Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Pessoas cobrem os narizes ao passarem por corpos enfileirados em Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Sobreviventes passam por corpos enfileirados na beira de estrada em Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Sobreviventes caminham através de vizinhança em ruínas nos arredores de Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Sobreviventes caminham em vizinhança em ruínas na cidade de Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Homem toma banho em meio a ruínas em Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Bombeiros carregam corpo recuperado nesta quarta-feira em Tacloban
Foto: AP
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13 de novembro - Sobreviventes caminham sobre pedido de ajuda pintado em rua de Tacloban
Foto: AP
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15 de novembro - Milhares de pessoas ainda esperam para serem evacuadas da cidade de Tacloban, uma das mais devastadas após a passagem do tufão
Foto: AP
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15 de novembro - Sacos de arroz são descarregados em Tacloban para serem distribuídos às vítimas
Foto: Reuters
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15 de novembro - Filipinos recebem comida e material de limpeza na cidade de Tabogon
Foto: EFE
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15 de novembro - Combinação de fotos de satélite mostra parte da cidade filipina de Tacloban, devastada pelo tufão Hayian, em 7 de março (esq.) e em 13 de novembro (dir.)
Foto: AFP
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16 de novembro - Helicóptero da Marinha dos EUA chega com suprimentos para moradores que estavam em regiões isoladas após a passagem, semana passada, do tufão Haiyan. Moradores correm em direção a aeronave para receber os mantimentos
Foto: AP
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16 de novembro - Haiyan deixou milhares de mortos e zonas completamente devastadas
Foto: AP
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16 denovembro - Haiyan alterou profundamente a paisagem das Filipinas: de belas praias para um rastro de destruição
Foto: AP
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16 de novembro - Ainda existem pessoas completamente isoladas, após a passagem do tufão Haiyan
Foto: AP
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18 de novembro - Avião do Exército americano ajuda autoridades filipinas a transportar alimentos para sobreviventes em áreas remotas
Foto: EFE
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